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21 de outubro de 2013

Ler, interpretar, escrever...

       É preciso que compreendamos que a alfabetização, como  processo,  não se esgota nos quatro  primeiros anos iniciais.
      As capacidades linguísticas e comunicativas se desenvolvem ao longo de todo o processo de escolarização e das necessidades da vida social.
      Para tanto, o espaço escolar precisa ser além de organizado ser  agradável "[...] com espaço para o conhecimento significativo, para o lúdico e para o prazer, sem obsessão pela imobilidade e silêncio."  (XAVIER, 2001).
      Com esta visão de organização espacial  sugere-se (dentro do possível):  Cantinho de leitura - espaço onde o aluno poderá se recolher para fazer a leitura de um texto em qualquer de seus suportes, tais como: livros, revistas, propagandas ,etc.
            Caixa de Textos - com uma variedade de gêneros . Poderão ser utilizados textos de livros didáticos não mais utilizados, recortes de jornal, tiras de HQ, etc.
            Caixas das Figuras e Imagens, Painéis de Palavras, frases e textos, Materiais para recorte e manuseio (revistas, jornais, encartes, etc. )
      Para Jolibert (1994), "Faz-se a leitura desde um nome em uma placa de rua até um livro, passando pelos cartazes, por embalagens, reportagens em jornais, panfletos de propagandas, enfim, em vários suportes. "
       Com o objetivo de levar a uma compreensão das leituras (orais, escritas e por imagens) e desenvolver a capacidade de contar histórias com suas palavras, sem o auxílio do texto, através de produções textuais (orais e escritas) coletivas ou individuais, as atividades a serem desenvolvidas deverão proporcionar o acesso à textos variados como  HQ (história em quadrinhos), contos, propagandas, imagens e poesias.
      Além do encotro com esta diversidade de suportes e gêneroas textuais, o planejamento deverá ser um ponto de partida para o trabalho a ser desenvolvido sendo ele flexível e dando espaço à ação dos alunos.
      Sujestões de atividades a partir de um texto:
  > Apresentar um texto em painel para que seja lido por toda a turma;
  > Após a leitura solicitar que os contem a história (sem visualisarem o painel).
Objetivo: Os alunos ao comentarem suas idéias, confrontam seus comentários uns com os outros.
> Intervenção pedagógica: fazer perguntas direcionadas aos alunos sobre o texto lido.
Objetivo: Iniciar a escrita ou o conto do texto, conforme o lido no painel.
> Escrita dos comentários no quadro. Obs. escrever na mesma ordem em que os alunos forem oralizando.
> Compara o texto do qudro com o do painel.
Objetivo: Perceber se existe coesão entre os comentários. 
Obs.: Caso não haja coesão: Reler cada parágrafo do texto original e intervir: "O que lemos? O que aconteceu?"
      Após o trabalho de interpretação com o texto criado por eles escrito em painel:
> Lista de palavras - solicitar que os alunos retirem palavras do texto que serão escritas no quadro.
Atividades a partir da lista:  BINGO - CRUZADÃO - COMPLETAR FRASES

Desenvolvimentos destas atividades:
BINGO - Cada aluno escolherá quatro palavras da lista e escreverá em uma folha.
A leitura da palavra sorteada será feita por cada aluno, que poderá fazê-la de forma lúdica.
As palavras para o sorteio poderão ser escritas em folhas grandes, individuais para que possam ser anexadas a um painel.
CRUZADÃO - Cada aluno escrever´uma das palavras em tiras de papel (uma letra em cada pedaço).
A organização das palavras serão feitas no quadro de giz.
COMPLETAR FRASES - Frases e palavras escritas em tiras de papel.  Dois grupos de alunos. Um com as frases e o outro com as palavras que completam as mesmas. A atividade consiste em se levantar uma frase e o grupo de palavras levantar todas as palavras. Objetivo: Lerem a frase e escolher entre as palavras aquela que a completa.

19 de outubro de 2013

Jogos de Alfabetização: Quem é o invasor?

Retirado do site Trilhas
O jogo consiste em encontrar, dentro de uma cartela com quatro imagens, aquela que não se inicia com a mesma sílaba oral que as demais, identificando assim, a palavra chamada de “invasora”.
Neste jogo as crianças têm o desafio de identificar que algo no modo como é dita a palavra invasora não segue o padrão das demais. Esse desafio favorece a consciência fonológica sobre as palavras que começam com a mesma sílaba oral (o que chamamos de aliteração nas sílabas iniciais).













18 de outubro de 2013

Jogos de Alfabetização: Nomes escondidos

Retirado do site Trilhas
Trata-se de um jogo em que as crianças identificam uma palavra com sentido conhecido e usual dentro de outra que possui, por sua vez, outro significado. Por exemplo, a palavra PATO dentro da palavra SAPATO. Dessa forma, coloca-se em jogo a relação entre a forma sonora e gráfica de um lado e o significado de outro.
Neste jogo as crianças têm o desafio de, a partir da análise oral das palavras e com o apoio das formas escritas, refletir sobre a estrutura sonora da língua e algumas propriedades do sistema de escrita alfabética. Isso porque ao terem de buscar as palavras escondidas, elas podem ler partes das palavras, observando a relação parte-todo, e fazer relações entre o oral e o escrito.









Jogos de Alfabetização: Bichos Malucos

Retirado do site Trilhas

O jogo consiste em juntar partes existentes, representados em imagens, formando novos bichos. Também é preciso inventar um nome para o bicho maluco, usando parte dos nomes dos bichos que deram origem a ele.
Neste jogo as crianças têm o desafio de criar novos nomes de animais, a partir de seus nomes originais. Ele favorece que as crianças compreendam que os nomes dos animais representam uma unidade de sentido (palavras) e, ao unir dois nomes para criar um novo, este passa também a ser uma unidade de sentido.





12 de outubro de 2013

1 de outubro de 2013

A educação para além do capital



                          A educação para além  do capital

Para István Mészáros, o domínio do capital assegura que cada indivíduo adote as metas como se fossem deles próprios, tornando-as uma reprodução do sistema. Neste sentido, a educação produz a internalização destas metas, e ao fazê-la, relega a um segundo plano a brutalidade e a violência que só vêm a aparecer em tempos de crises agudas.  O projeto educacional é feito conforme o olhar que cada instituição escolar possui sobre educação. Esta maneira de ver fará com que as metas sejam apenas reproduções do sistema determinada pelo capital ou comprometida com os anseios sociais.   
Tendo como princípio uma educação que privilegia a construção progressiva e contínua das habilidades e conhecimentos, o projeto educacional deverá incluir em sua prática o conhecimento já adquirido de cada criança,  comprometendo-nos observar e analisar de que forma cada um aprende e se constitui como um ser social.
A pedagogia através de projetos é uma destas práticas que poderá facilitar a continuidade no processo de aprendizagem, pois possibilita as crianças viverem em um espaço que potencializa a interação, a vida cooperativa e o gerenciamento pelos próprios alunos de sua vida escolar. É neste ambiente estimulador, prazeroso, alicerçado no real, aberto às múltiplas relações com o exterior, que a criança se engajará em seu próprio aprendizado, produzindo algo com sentindo e unidade. Desta forma teremos uma educação com práticas alicerçadas no comprometimento com o processo de formação de cada educando.
A cultura e a educação não servem apenas para formar pessoas qualificadas ao mundo da economia, sendo assim torna-se importante adotar uma forma de planejamento que estimule a capacidade individual, a auto-estima e a sociabilidade, componentes indispensáveis à cidadania. E este,  concebido de forma democrática, coletiva, atendendo aos interesses de todo o grupo, estando contextualizado e contando com a participação de todos, estará contribuindo para que ocorram mudanças nas concepções do que é o ensino na escola, priveligiando o ensino e aprendizagem como um processo contínuo e progressivo.