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11 de agosto de 2014

SEA e SND - Sistemas de Escrita Alfabética e de Numeração Decimal

É preciso ser compreendido pelas crianças o funcionamento do Sistema de Escrita Alfabética (SEA), que organiza as disposições e o funcionamento da língua escrita. Alfabetizar-se na perspectiva do letramento,  é uma ação complexa e de difícil compreensão para a criança.
Na matemática, não é diferente. De inicio a criança precisa compreender a registrar o que pode quantificar. Como afirma Viana (2014), no “[...] processo de letramento matemático, no que diz respeito aos números, consista na compreensão do funcionamento do Sistema de Numeração Decimal (SND) e na da sua característica mais importante em relação à escrita: o fato de ser um sistema Posicional.” (VIANA, pg 6, 2014)
Para ele, as dificuldades se apresentam tanto quando a criança começa a compreender a letra e som que ela representa, como também quando começa a criar suas primeiras hipóteses quanto ao sistema de numeração. E, como no SEA que não basta a criança somente interagir com os textos para se apropriar da leitura e escrita; também não basta a apresentação de jogos e a utilização de materiais manipuláveis que ira fazer com que a criança se aproprie do SND.
Em ambos os sistemas, será preciso que o professor planeje ações pedagógicas que possibilitem a “[...] ampliação das potencialidades de leitura e redação [...]” como também a “[...] ampliação das potencialidades de lidar com algoritmos e procedimentos operatórios [...] campo numérico, [...] dos números “inteiros” aos números “quebrados” [...]” (VIANA, pg 6, 2014)
Portanto, tanto no SEA como no SND, é preciso que a criança realize uma reflexão sobre as propriedades que estruturam os sistemas de números coo também da escrita alfabética.

Quadro comparativo entre o SEA e o SND
a) se escreve com letras, que não podem ser inventadas, que têm um repertório finito e que são diferentes de números e outros símbolos;
b) as letras têm formatos fixos e pequenas variações produzem mudanças em sua identidade das mesmas (p, q, b, d), embora uma letra assuma formatos variados (P, p, P, p);
c) a ordem das letras é definidora da palavra e, juntas, configuram-na. Uma letra pode se repetir no interior de uma palavra e em diferentes palavras;
d) nem todas as letras podem vir juntas de outras e nem todas podem ocupar certas posições no interior das palavras;
e) as letras notam a pauta sonora e não as caracterísitcas físicas ou funcionais dos referentes que substituem;
f) todas as sílabas do português contêm uma vogal;
g) as sílabas podem variar quanto às combinações entre consoantes, vogais e semivogais (CV, CCV, CVSv, CSvV, V, CCVCC, ...), mas a estrutura predominante é a CV (consoante-vogal);
h) as letras notam segmentos sonoros menores que as sílabas orais que pronunciamos;
i) as letras têm valores sonoros fixos, apesar de muitas terem mais de um valor sonoro e certos sons poderem ser notados com mais de uma letra.
a) o SND tem apenas dez símbolos – 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8 e 9 – a partir dos quais são construídos todos os números;
b) o Zero representa a ausência de quantidade;
c) o valor do símbolo é alterado de acordo com sua posição no número;
d) todo número pode ser representado usando-se o Princípio Aditivo (adição dos  valores posicionais dos símbolos.
Exemplo: 12 = 10 + 2);
e) todo número pode ser representado usando-se o Princípio Multiplicativo (multiplicação do número pela potência de 10 correspondente à sua posição).
Exemplo:
7 = 7 x 1 = 7 x 100;
70 = 7 x 10 = 7 x 101;
700 = 7 x 100 =7 x 102;
e assim por diante;
f) os Princípios Aditivo e Multiplicativo geram a decomposição dos números.
Exemplo:
345 = 3 x 102 + 4 x 101 + 5 x 100 = 3 x 100 + 4 x 10 + 5 x 1 = 300 + 40 + 5..
(Fonte: Caderno 2 PNAIC: Construção do Sistema de Numeração Decimal. pg 8-9, 2014)