Nos espaços escolares não é
diferente. Nestes, também se escuta música, sejam elas utilizadas como fundo ou
cantadas pelos alunos nas apresentações dos eventos festivos; ou entoadas na
forma de cantigas de roda no intervalo do recreio. E, ao explorarem a música
através de brincadeiras e atividades na escola, as crianças compartilham
experiências sociais. Para Maffioletti (2004) as brincadeiras retratam nossa
cultura e por ser ativa cumpre o papel de satisfazer as necessidades afetivas,
intelectuais, morais, sociais dos alunos.
No cotidiano de sala de aula,
nos anos iniciais, por exemplo, utiliza-se letras de músicas populares e
infantis conhecidas pelas crianças, como apoio para a alfabetização. O uso da
música nesta etapa escolar abrange não somente a área da linguagem, mas também
as áreas motora, cognitiva, afetiva e psicológica.
Assim desempenhando um
importante papel na socialização, promovendo
a interação nos
movimentos dos corpos, nos jogos simbólicos, nos momentos de brincadeira e no
aspecto lúdico das canções entoadas pelas crianças elas vão construindo seu
próprio universo de significados, já que deixam de apenas imitar para
construir, onde “[...] a dimensão lúdica da música é o elo que socializa e
ensina” (MAFFIOLETTI, 2008)
Referências:
MAFFIOLETTI, Leda de A. Cantigas de Roda. Revista Pátio: Educação Infantil. Porto
Alegre, RS. Ano II nº 4 (abril/julho) 2004.
________ A dimensão
lúdica da música na infância. In: XIV Encontro Nacional de Didática e Prática de Ensino. Trajetórias, Processos de Ensinar e
Aprender: lugares, memórias e culturas. Porto Alegre: PUC/RS, 27 a 30 de abril de 2008
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