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19 de dezembro de 2010

Estou na Menopausa! Afinal, o que é isto??


A menopausa faz parte do vocabulário da saúde feminina quando as mulheres beiram os 50 anos. Se esta palavra pode deixá-la sem saber o que esperar e como agir quando ela dá seus sinais, esta postagem poderá lhe ser interessante.
Muitos sites e blogs dedicados a mulher tratam sobre este assunto e como sou mais uma cujos sinais já se manifestam, resolvi fazer uma pequena pesquisa pela internet e fazer alguns comentários.
Mas afinal, o que é menopausa?.
É uma despedida de determinados aspectos femininos que nos definiam como "mocinhas" mas não a perda da nossa feminilidade. Na verdade, acontece um aprimoramento desta qualidade, porém são os os aspectos negativos que são exaltados como as ondas de calor e outros sintomas debilitantes.
Na sociedade como a nossa a menopausa é muitas vezes interpretada como uma etapa onde a mulher passa a ser vista como improdutiva e deixa aparecer que envelhecemos. Com isto, um sentimento de vazio e inutilidade passa a nos afligir causando muita insegurança.
Muitas informações referentes a esta fase nos são apresentadas, mas é preciso saber filtrar o que existe de mito e verdade.
A primeira coisa que precisamos ter em mente é de que devemos procurar pelo médico que nos acompanha. Ele nos conhece e se por acaso estamos diante de um novo profissional, precisamos ter em mente de que ele é que tem conhecimento sobre o processo de saúde da mulher. Afinal, ele estudou para isto, portanto não tenha medo de perguntar e de fazer todos os comentários que lhe aflige.
A principal característica da menopausa é a parada das menstruações. No entanto, em muitas mulheres, ela se anuncia por irregularidades menstruais, sendo mais ou menos freqüentes e até mesmo hemorragias. Outros sinais e sintomas característicos como os ondas de“calorões” , suores noturnos, ressecamento vaginal e até um menor desejo sexual, são causados pelos esforços que o organismo faz para se adaptar às oscilações dos níveis hormonais que, muitas vezes, são fortemente acentuados por nosso estilo de vida e pelo que comemos, ou que deixamos de comer.
Pesquisas afirmam que o uso da soja na alimentação poderá diminuir tais desconfortos, pois contém flavonóides que são semelhantes ao estrógeno; um hormônio encontrado em maior concentração nas mulheres.
Outras dicas e características de alimentos que deveriam fazer parte da nossa alimentação:
Tomate: sua cor possui o licopeno, um antioxidante que protege as células, evita o envelhecimento precoce e ainda ajuda no sistema imunológico;
Iogurte: (natural) rico em proteínas e cálcio fortalece os ossos e estimula a produção da síntese de colágeno;
Chá verde: auxilia na digestão e ajuda na circulação sanguínea;
Castanha do Pará: possui o selênio, ajuda no funcionamento da tireóide e sistema imunológico;
Azeite de oliva: rico em gorduras boas, ajuda na produção do HLD (colesterol bom)
Vale lembrar que estas são apenas algumas dicas alimentares que auxiliam a saúde feminina, mas que não substituem o acompanhamento de seu ginecologista.
Sendo assim, todas vocês, que como eu, estão entrando nesta nova fase de vida, desejo uma passagem tranquila por ela. Lembrem-se:
Não estamos deixando de ser mulher apenas estamos deixando de ter a capacidade reprodutiva.


Para saber mais visite os sites:
www.gineco.com.brSaúde da Mulher

17 de dezembro de 2010

Despedida do TREMA

Estou indo embora. Não há mais lugar para mim. Eu sou o trema.Você pode nunca ter reparado em mim, mas eu estava sempre ali, na Anhangüera, nos aqüiféros, nas lingüiças e seus trocadilhos por mais de quatrocentos e cinqüenta anos.

Mas os tempos mudaram. Inventaram uma tal de reforma ortográfica e eu simplesmente tô fora. Fui expulso pra sempre do dicionário. Seus ingratos! Isso é uma delinqüência de lingüistas grandiloqüentes!
O resto dos pontos e o alfabeto não me deram o menor apoio... A letra U se disse aliviada porque vou finalmente sair de cima dela. Os dois pontos disse que eu sou um preguiçoso que trabalha deitado enquanto ele fica em pé.

Até o cedilha foi a favor da minha expulsão, aquele C cagão que fica se passando por S e nunca tem coragem de iniciar uma palavra. E também tem aquele obeso do O e o anoréxico do I. Desesperado, tentei chamar o ponto final pra trabalharmos juntos, fazendo um bico de reticências, mas ele negou, sempre encerrando logo todas as discussões. Será que se deixar um topete moicano posso me passar por aspas?A verdade é que estou fora de moda. Quem está na moda são os estrangeiros, é o K, o W "Kkk" pra cá, "www" pra lá.

Até o jogo da velha, que ninguém nunca ligou, virou celebridade nesse tal de Twitter, que aliás, deveria se chamar TÜITER. Chega de argüição, mas estejam certos, seus moderninhos: haverá conseqüências! Chega de piadinhas dizendo que estou "tremendo" de medo. Tudo bem, vou-me embora da língua portuguesa. Foi bom enquanto durou. Vou para o alemão, lá eles adoram os tremas. E um dia vocês sentirão saudades. E não vão agüentar.
Nos vemos nos livros antigos. Saio da língua para entrar na história...

Adeus,
Trema.

4 de novembro de 2010

Poesia na sala de aula

         Até a década de 60, o texto poético apresentado nas escolas atendia aos interesses da moral e do civismo da vida adulta. Tido como um aconselhamento aos pequenos leitores sobre  como pensar e agir conforme os  padrões dos adultos.
        A  experiência, interesses e o cotidiano infantil eram desprezados nessas produções poéticas e somente a partir dos anos 60 é que a poesia descobriu a palavra como um jogo com ritmo e musicalidade.
        Esta forma de fazer poesia agradou e vem agradando, não só  as crianças mas aos leitores de qualquer idade.
       Este gênero tem sido amplamente utilizado nos livros didáticos, principalmente nos anos iniciais e autores como: Cecília Meireles, Sérgio Caparelli,  Elias José, José Paulo Paes e Vinícius de Moraes, são os que aparecem  regularmente.

Poema de Cecília Meireles escrito em 1964 e que deu título ao seu livro.
 Ou Isto Ou Aquilo
Ou se tem chuva e não se tem sol,
ou se tem sol e não se tem chuva!
Ou se calça a luva e não se põe o anel,
ou se põe o anel e não se calça a luva!
Quem sobe nos ares não fica no chão,
 quem fica no chão não sobe nos ares.
É uma grande pena que não se possa
estar ao mesmo tempo nos dois lugares!
Ou guardo o dinheiro e não compro o doce,
ou compro o doce e gasto o dinheiro.
Ou isto ou aquilo: ou isto ou aquilo...
E vivo escolhendo o dia inteiro!
Não sei se brinco, não sei se estudo,
se saio correndo ou fico tranqüilo.
Mas não consegui entender ainda
qual é melhor: se é isto ou aquilo.

Vinícius de Morais, Esta poesia é letra de uma música . Transforma em estranho o conhecido, desconstruindo verso a verso a noção de casa e construindo uma ausência muito engraçada.
        



 A Casa
  Era uma casa
 Muito engraçada
 Não tinha teto
 Não tinha nada
 Ninguém podia
 Entrar nela não
 Porque na casa
 Não tinha chão
 Ninguém podia
 Dormir na rede
 Porque na casa
 Não tinha parede
 Ninguém podia
 Fazer pipi
 Porque penico
 Não tinha ali
 Mas era feita
 Com muito esmero
 Na Rua dos Bobos
 Número Zero.

Mário Quintana
Poeta gaúcho, passou grande parte de sua vida em Hotéis. Residiu no Magestic, hoje transformado em Centro Cultural e leva seu nome.
Canção da garoa
Em cima do telhado
Pirulin lulin lulin,
Um anjo, todo molhado,
Soluça no seu flautim.
O relógio vai bater:
As molas rangem sem fim.
O retrato na parede
Fica olhando para mim.
E chove sem saber porquê
E tudo foi sempre assim!
   Parece que vou sofrer:
Pirulin lulin lulin...

10 de outubro de 2010

A construção do conhecimento lógico matemático

      Os trabalhos de Pestalozzi, Froebel, Maria Montessori, Decroly, abriram cada um a seu tempo e modo, caminhos para que se repensasse o ensino de matemática na escola, ainda na infância, mas a partir dos estudos de Piaget, é que se deu maior importância em como se dá o conhecimento lógico matemático.
      De acordo com Becker, “[...] na visão piagetiana, tornar-se humano, construir a inteligência é pensar lógico matematicamente e construir uma condição fundamental para compreender o mundo.”
      Para Piaget (1978) o conhecimento lógico matemático é uma construção que resulta da ação mental da criança sobre o mundo “[...] consistindo em agir sobre os objetos, mas com abstração dos conhecimentos, a partir da ação e não mais dos próprios objetos. [...] a ação começa por conferir aos objetos caracteres que não possuíam por si mesmos [...]” Assim, esta ação construída a partir de relações que o sujeito elabora na sua atividade de pensar o mundo, e das ações sobre os objetos, ao agir sobre o meio e modificá-lo, a criança também modifica a si mesmo.
      Não se aprende por repetição, pois o conhecimento é um processo de criação e o ensino deveria propiciar situações que levem o aluno a investigar buscando por respostas para resolver os problemas apresentados. O aluno ao se deparar por situações que o desequilibre naquilo que ele sabe, revisitará todo seu conhecimento, com isto ampliando-o e, assim, dando lugar as novas e mais complexas relações.
      Piaget considera duas formas de compreender as experiências ligadas às ações materiais dos sujeitos:
  1) Experiências físicas: a ação sobre o objeto para dele descobrir suas propriedades já possuídas antes da manipulação do sujeito sobre estes objetos. Ex. Comparação de cores e comprimento.
  2) Experiências lógico-matemáticas: A informação não se obtém a partir dos objetos em particular, nem as suas propriedades físicas, mas a partir das próprias ações, isto é, das relações que se estabelecem quando o sujeito age sobre este objeto ao pensar e por se constituírem em uma reflexão são interiorizadas.
      A ação sobre os objetos torna-se indispensável para a compreensão, porém para que exista aprendizagem é necessário que o aluno reflita sobre o que levou a agir, isto é, estabeleça relações entre aquilo que fazia e o problema que o levou a realizar tais ações.

Referências: PIAGET, Jean. Psicologia e Epistemologia: Por uma teoria do Conhecimento. Rio de Janeiro: Forense, 1978.

6 de outubro de 2010

Atividade de matemática

Projeto: Qual meu tamanho?
Proposta : Aplicações de medida de comprimento
Objetivos :
&;Refletir sobre as diferentes representações simbólicas dos números (inteiros e decimais) percebendo grafias diferentes em uma mesma grandeza;
&;Analisar os diferentes portadores de números para que possa desvinculá-lo da quantidade;
&;Utilizar-se de diferentes estratégias para identificar números em situações que envolvem contagens e medidas;
&;Saber organizar agrupamentos para facilitar a contagem e a comparação entre as seleções trabalhadas;
&;Interpretar e elaborar uma lista comunicando as informações obtidas com a atividade realizada;
Metodologia
&;Reflexão sobre a escrita do número;
&;Exploração oral sobre o sistema de medidas (O que podemos medir? Como podemos medir?);
&;Exploração de situações problemas;
&;Desenvolvimento de estratégias de soluções;
&;Realização de simulações, tentativas e formulação de  hipóteses;
&;Experimentação das hipóteses apresentadas, utilizando-se como referência as dimensões de partes do próprio corpo para medir (palmos, pés);
&;Compreensão de aspectos históricos na abordagem de grandezas de medidas
&;Confecção e utilização de um instrumento de medidas de tamanho;
&;Relacionar e estabelecer comparações de grandezas de mesma natureza;
&;Compreensão e identificação de critérios para ordenar: do mais alto para o mais baixo e vice-versa;
&;Organização de dados em uma lista;
&;Análise de informações e sistematização dos dados de uma lista;
Desenvolvimento de atividades:
1º mom.: Com o objetivo de explorar os vários símbolos gráficos dos dígitos, os alunos serão levados a perceber que o número pode estar desassociando a quantidade
2º mom.: Introdução da atividade de medidas, com a exploração oral de como poderíamos medir as coisas sem a utilização de réguas ou outro instrumento.
3º mom.: Exploração das hipóteses de como medir, utilizando-se de seu próprio corpo como instrumento de medidas.

     

4º mom.:  Medindo a turma. Confeccionar uma fita métrica, utilizando a régua como padrão de medidas. Trabalhar as relações entre metros e centímetros, fazendo com que os alunos percebam que 1 metro foi dividido em 100 centímetros  e que cada centímetro foi dividido em 10 milímetros.
Utilizar o metro confeccionado por eles, para medir a turma. Fazer esta medição chamando os alunos em ordem alfabética. Registrar no quadro de giz a altura de cada aluno.


5º mom.: Confeccionar um painel onde cada aluno se identificará e colocará sua medida.
    

3 de outubro de 2010

Atidades com texto " Os vários voos da vaca Vivi"

As atividades foram planejadas a partir de um fragmento do livro: Os vários vôos da vaca Vivi, Elias José, Editora FTD, 1991.
                                     Os vários voos da vaca Vivi
                                                                                                                            Elias José

       Cansada de seu país, Vivi voou para Portugal.
       Foi logo gostando daquela terra e daquela gente tão amáveis. Entendia quase tudo o que falavam, quando falavam mais devagar. Viveu meses pra lá e pra cá.
       Conheceu vilas e cidades grandes, indo do mar pra terra, da terra pro mar. Só fugiu muito assombrada, desorientada, quando lhe apresentaram um senhor bigodudo, que lhe disseram ser carniceiro. Correu no dicionário e viu que, pros brasileiros, ele era um açougueiro.
          Nem fechou o dicionário e viu que, nem pegou o disco de fados que ganhou de um namorado.
          Hoje, se ouve aquelas músicas chorosas, chora também e arrepia-se. Não é saudade, nem falta daquele amor. É medo dos carniceiros que há no mundo.

Atividade 1
Foco: Variação Linguística, ortografia, utilização do dicionário, respeito à diversidade na forma de falar de cada um.
Objetivo: Refletir e compreender que a forma de falar não é a mesma forma de escrever; perceber e respeitar a diversidade das formas de expressão oral manifestada pela comunidade escolar e extra-escolar (familiar e social); compreender e ser capaz de ordenar e organizar as palavras de acordo com as convenções ortográficas utilizando o dicionário como recurso de pesquisa.
Descrição:  a) Formação: em pequenos grupos   b) Material: Folha xérox com atividades; dicionários.
Desenvolvimento:  1º mom.: Entrega de uma folha com atividades para cada aluno do grupo.  A mesma conterá duas colunas e linhas. Cabeçalho:  1ª coluna: Falo assim      2ª coluna: Escrevo assim
Fazer uma lista de palavras que falamos escrevendo-as na forma como é falada na 1ª coluna.  A escrita será individual, porém a lista de palavras será realizada pelo grupo, onde cada aluno cooperará com, no mínimo, duas palavras.
2º mom.: Com a lista, o grupo procurará  no dicionário a forma ortográfica de escrever cada palavra e preencherá a 2ª coluna:
Intervenção pedagógica
— Tudo o que falamos pode ser escrito? De que maneira escrevermos o que falamos? Por que temos que escrever de forma diferente, da que falamos? Todas as palavras que falamos poderão ser entendidas por todas as pessoas? Vocês acham que falamos igual em todo local? Por que existem diferenças? Se quisermos escrever uma frase poderemos escrevê-la da mesma forma que falamos? Qualquer pessoa e de qualquer lugar, que ler nossa frase entenderá? Por que existe uma forma de falar e outra forma de escrever uma mesma palavra? Alguém conhece alguma palavra que falamos em casa e que é diferente daquela que na escola se fala?
    Esta atividade será realizada após um tempo de conhecimento da forma lingüística da turma. Neste caso o professor poderá utilizar este conhecimento para exemplificar. Após escrever as palavras o professor fará intervenções:
    — Estas palavras nós falamos em qual situação? Em qual local?
Nesta atividade, o professor dará ênfase às diferenças lingüística ocorridas entre a família e a escola, para depois, em outras atividades, explorar as diferentes situações de expressão oral. Fará os alunos perceberem que cada família, além de ter suas especificações na sua formação (pai, mãe, avós, etc.), também poderá utilizar determinas expressões ou palavras de forma diferenciada.

Atividade 2 
Título: “Os vários vôos da vaca Vivi”
Foco:  Leitura, interpretação.
Objetivo: Vivenciar situações de leitura; reconhecer informações visíveis permitindo a apreensão do sentido do texto; ser capaz de inferir associando diversos elementos presentes, a fim de compreender informações que não explicitadas no texto.
Descrição:  a) Formação: Individual   b) Material: Folha de texto e cartaz com o texto escrito
Desenvolvimento:
1º mom.: Folha com o texto onde os alunos farão leitura silenciosa. Após, o professor fará intervenções que propiciem a interpretação do texto, a fim de alcançar os objetivos propostos para esta atividade.
 2º mom.: Fixar no mural o cartaz com o texto para ser acompanhado quando da leitura em voz alta.
Intervenções pedagógicas:
— Sobre o que se trata o texto? Como seria nosso personagem Principal? Qual seria seu país de origem? A cidade que a vaca Vivi foi visitar no texto, que idioma falava? Por que falamos parecido? Como aprendemos a falar desta forma? No texto, qual a palavra que tem o mesmo sentido, mas que é diferente da nossa maneira de dizer? Como falamos esta palavra? Será que é da mesma maneira como ela é escrita? 
 — Se tivéssemos que contar em poucas palavras a situação que a vaca Vivi passou, como contaríamos? E se nós tivéssemos que escrever esta fala, como escreveríamos?
O professor fará a escrita no quadro de giz, instigando os alunos a fazerem correções de maneira que percebam as diferenças entre fala e escrita.
— Vocês acham que o livro “Os vários vôos deda vaca Vivi, do escritor, Elias José, só traz este acontecimento? Onde mais a vaca Vivi poderia viajar? Quais os lugares que ela  poderia conhecer? Será que todos os lugares falariam e escreveriam do mesmo jeito que nós? Alguém conhece outro tipo de escrita diferente da nossa? O que tem de parecido em uma grafia chinesa e uma brasileira? O que os “desenhos” da escrita chinesa teriam de semelhante com as nossas letras?
Levar os alunos a perceberem que as escritas referem-se a palavras e servem para um determinado grupo entender e saber o significado destas palavras. “Somente entenderemos o idioma e a escrita de determinados países e regiões, se soubermos entender o código de escrita e oral destas pessoas. Entenderemos a fala e a grafia chinesa se soubermos falar e escrever em chinês”.
— Se vocês fossem a vaca Vivi, quais os lugares que gostariam de conhecer? O que vocês acham que encontrariam nestes lugares? Como as pessoas falariam? Vocês acham que poderiam entender a fala destas pessoas? Se as pessoas deste lugar não falassem o idioma de vocês, como se comunicariam? Como seriam entendidos se estivessem com fome? E se quisessem um lugar para dormir?
O professor fixará o cartaz com o texto no quadro e fará a leitura em voz alta. Os alunos poderão acompanhar o texto da folha ou o do cartaz. 
— Existe alguma palavra no texto que não conhecem? Quem sabe o que quer dizer a palavra em negrito (fado)? Será que podemos entender o que seja esta palavra lendo toda a frase onde ela aparece? O que poríamos dizer sobre o texto que não está escrito?Qual a parte do texto que levariam vocês a acharem isto?

Atividade 3
Título: Navio de palavras
Foco: Variação lingüística, ortografia, escrita, leitura, interpretação.
Objetivo: Compreender e valorizar a língua escrita e falada respeitando todas as formas de oralidade; sistematizar a variação lingüística. 
Descriçãoa) Formação: Em grupos     b) Material: cartolina, papel colorido, tesoura, cola, fita crepe, material de desenho.
Desenvlvimento:
1º mom.: Confeccionar um cartaz na forma de um navio, onde nas escotilhas (janelas) estarão escritas as palavras da lista da atividade nº 14. Os alunos escolherão 15 palavras da lista para ser escrita no cartaz.
2º mom.: Fazer uma exposição dos cartazes confeccionados. Um componente de cada grupo apresentará seu trabalho para a turma, lendo as palavras e demonstrando as diferenças entre a forma oral e a forma escrita.
3º mom.: Listar as palavras que aparecem em mais de um grupo, para que sejam escritas em um único mural.
        Obs.: Os navios poderão estar dispostos de forma linear com tiras azuis em forma de ondas, representando o mar. Nestas “ondas” estarão escritas as palavras que aparecem repetidas pelos grupos. Elas fariam parte do “Mural da turma” onde cada grupo estaria representado pelos navios que estariam no mar. O mar representaria a turma.
 I
ntervenção pedagógica:
— No texto que lemos, vimos algumas palavras que falamos e escrevemos de forma diferente, mas que tem os mesmos sentidos. Quais as palavras que poderíamos identificar que falaríamos diferente?  Vamos tentar ler o texto e identificar as palavras que falaríamos de forma diferente?
— Vimos também, que a maneira de falar uma mesma palavra, poderá ser diferente de grupo para grupo e de que, esta forma de falar deve ser respeitada. Para sermos entendidos por qualquer brasileiro ou por qualquer pessoa que entenda nosso idioma, quando escrevemos devemos seguir determinas normas. A escrita das palavras deve ser a mesma, pois só assim todos poderão entender.
Enquanto os alunos confeccionam o cartaz, o professor passará nas mesas.
— Por que vocês escolheram estas palavras para escreverem no cartaz? Como vocês falariam estas palavras? Quem fala assim? Todos do grupo ou só um de vocês?
Após a leitura das palavras por cada grupo:
— Quem mais fala desta forma? Em casa vocês falam assim? Existe alguma das palavras que o grupo escolheu que vocês falam diferente em casa e na escola?  E entre os irmãos maiores de vocês, existe alguma palavra que eles falam de forma diferente? E os amigos deles como falam? E vocês e seus amigos, como falam?
Finalizando o trabalho, professor e alunos, identificarão as palavras que aparecem repetidas.
— Quais as palavras que poderíamos escolher que representasse a maneira de falar de toda a turma? Como escrever estas palavras, para que qualquer pessoa a entendesse?
Vamos escrever no nosso caderno as palavras da turma?  De que forma mostraremos a maneira de falar e de escrever?
        A turma escolherá a forma de como será representada a oralidade das palavras. 

 

2 de outubro de 2010

Caixa do final de semana

Depois de um final de semana ou feriado, os alunos retornam as aulas mais agitados e dispersos. Como forma de acalmá-los e visando integrar e desenvolver o interesse por ouvir e socializar experiências e sentimentos, esta atividade foi planejada.  


Título: Caixa do final de semana
Foco: escrita, leitura, organização, síntese, socialização e integração.
Objetivo: Sintetizar em poucas palavras ou através de desenho, um acontecimento para que possa ser compartilhado com os colegas, praticando o “escutar” como forma de respeito as colocações dos colegas, tanto às idéias quanto aos diferentes modos de falar.
Descrição: a) Formação: Alunos sentados em círculo.   b) Material: Caixa e papel de recados
Desenvolvimento: 1º mom.: Cada aluno na sua mesa deverá escrever em poucas palavras ou através de desenho, algo que aconteceu ou que tenha feito no final de semana.
2º mom.: Colocar os comentários dentro da caixa e sentar,  que poderá ser no chão, formando um círculo.
3º mom.: Cada aluno pegará um dos papeis, lerá e tentará adivinhar com quem aconteceu o que está escrito ou quem desenhou.
4º mom.: O aluno que fez o comentário se apresentará e contará o que fez durante seu final de semana.
      Obs.:  Nem todos os alunos quererão comentar o que aconteceu e como forma de participação, poderão fazer um desenho livre.

30 de setembro de 2010

Projeto Brincadeias 1

Este é um projeto de curta duração (dois dias), podendo ser utilizado como apresentação inicial para um trabalho mais amplo que envolva o tema abordado.

Tema: Brincadeiras de ontem e de hoje
Objetivo: Reconhecer através de relatos, brincadeiras que eram realizadas no passado, percebendo sua permanência ou sua extinção nos dias atuais;
Reconhecer nas brincadeiras atuais características das realizadas no passado, compreendendo que as mesmas eram apreciadas pelas crianças da época, independente das opiniões atuais que fazemos delas.

Desenvolvimento:
Apresentação da imagem do quadro de Brueghel, Jogos infantis, de 1560 – Neste quadro são retratados 250 personagens em 84 brincadeiras.
• Exploração da figura: Quais brincadeiras encontramos?
• Listagem das brincadeiras comentadas pelos alunos – painel.
• Quais destas, ainda hoje brincamos? Quais destas brincadeiras têm alguma semelhança com as de hoje?
• Pesquisa com familiares ou vizinhos - Quais as brincadeiras que realizavam quando eram crianças? - Solicitar fotos ou gravuras de épocas.
• Exploração da pesquisa através de relatos.
• Fazer uma linha de tempo de fotos, gravuras e relatos de brincadeiras.
• Construir brincadeiras e brinquedos utilizando material reciclável, associando com as do passado.

     A proposta deste projeto visa a compreensão do  aluno de que,  independente da época e dos avanços tecnológicos que usufruímos atualmente, cada brinquedo ou brincadeira realizada no passado era construída e feita para prazer e diversão para aquele grupo específico que a realizava. Da mesma forma  que as brincadeiras e brinquedos atuais também farão parte de um passado.  E, de que seus avós quando crianças, apesar de não possuírem um videogame ou um computador, eles se divertiam e tinham prazer nas brincadeiras que realizavam.

27 de setembro de 2010

Projeto "O lixo"

Projeto de Ciências para séries iniciais
Tema: O lixo que produzimos
Justificativa : Este tema aborda tópicos como: a vida na escola, os relacionamentos interpessoais, a relação do aluno para com o meio ambiente escolar, em relação ao lixo por ele produzido, e a diversidade dos ecosistemas presentes no pátio da escola.; provendo atividades que favoreçam o reconhecimento do aluno de que ele faz parte de um espaço físico e natural, sendo capaz de sofrer e de fazer mudanças.
 Objetivos: Que o aluno: Perceba-se que faz parte de um grupo e que suas ações são capazes de fazer sofrer e de fazer mudanças no espaço físico e social em que vive;
• Possa ter contato com diferentes situações e espaços para que seja capaz de organizar informações de suas observações por meio de desenhos, tabelas, gráficos, esquemas ou textos.
• Expresse-se através da oralidade e  escrita de forma integrada, desenvolvendo habilidades de interação e respeito ao seu a ao grau de letramento do grupo;
• Realize atividades que desenvolvam habilidades de motricidade fina e ampla, vivenciando a prática social, assegurando o respeito à diversidade do grupo envolvendo o lúdico, o brincar, interagindo de forma livre e espontânea;
• Manuseie diversos materiais manipuláveis, buscando novos instrumentos de pensamento, desencadeando a aprendizagem de novos conceitos e desenvolvendo o conhecimento lógico-matemático.
Avaliação: Será realizada levando-se em consideração as manifestações orais, comportamentais e todas as formas de expressões tais como: formulação de questionamentos, sínteses, trabalhos e atividades realizadas individualmente ou em grupo.
Metodologia: Para que os objetivos deste projeto sejam alcançados, a metodologia a ser utilizada vem ao encontro de uma aprendizagem que seja significativa aos alunos, levando-se em conta o conhecimento prévio, a observação, a experimentação, a realização de atividades práticas, a criação de hipóteses, o compartilhar de idéias, enfim, uma prática que tenha como base a interação deste aluno com o meio, para que possam refletir que são capazes de sofrer e de fazer mudanças neste espaço físico e social em que vivem.
1. Exploração, leitura e escrita de textos (histórias narrativas, HQs (quadrinhos), listas, panfletos, propagandas,etc.);
2. Observações através de passeios realizados fora da sala de aula;
3. Confecção de materiais com utilização de recicláveis;
4. Exploração de hipóteses que solucionem os problemas observados;
5. Execução de atividades que venham ao encontro das soluções apresentadas.

Desenvolvimento das Atividades
A abordagem do tema terá como início a apresentação de um texto em quadrinhos, tendo como abordagem o lixo.
1) Quadrinhos da Mônica
Foco: Diferenças entre gêneros e portadores de textos (narrativo e com falas – história em quadrinhos), leitura, escrita, interpretação.
Objetivo: Comparar a organização estrutural de um texto narrativo com uma história em quadrinhos, percebendo a escrita das falas através da utilização dos balões; ser capaz de relacionar a história com fatos no seu dia a dia.
Descrição: a) Formação: Individual      b) Material: Folha xérox e um painel (para ser acompanhado pela turma) com a história em quadrinhos.
Desenvolvimento: 1º mom.  Apresentação de um painel com história escrita na forma narrativa, onde a turma fará a leitura em conjunto.
2º mom.: Entregar para a turma uma folha xerox com a história escrita em quadrinhos, para que sejam feitas as relações entre os gêneros do texto em quadrinhos com o do painel. Os alunos transformarão a história em um livro de quadrinhos.
3º mom.: Após intervenções com os textos, o professor solicitará aos alunos que relatem situações fazendo um paralelo da história com a escola. Escrever em um painel as hipóteses das situações em apresentadas por eles.
Intervenção pedagógica: Utilizando o painel narrativo — Todos os contos são assim? Nesta mesma forma de texto? Alguém conhece uma outra maneira de escrever um conto? Quando aparecem somente personagens conversando, falando entre eles, que tipos de textos vocês conhecem? Se tivéssemos que contar esta história, sem estarmos lendo, como poderíamos contá-la?
— Como podemos transformar o texto em falas dos personagens?Onde escrevemos estas falas? Quando o personagem está pensando como devemos fazer para informar isto? Qual o tipo de balão para informarmos que o personagem está pensando? E se o personagem não está pensando ou falando e o escritor quer contar algo, como ele faz? Como poderíamos informar algo sem que colocássemos em um balão? Ao lermos a história em quadrinhos, poderíamos compara-la com o texto que vimos anteriormente?
— Quais as semelhanças e quais as diferenças das situações que a turma da Mônica enfrentou e as situações dentro da nossa escola? Onde vocês acham que encontramos lixo na nossa escola? Que lixos são estes? Quem os produz?

2) Passeio pela escola
Foco: Escrita, observação, interpretação, organização de relatos e hipóteses.
Objetivo: Observar as áreas coletivas da escola (interna e externa) para que possam identificar os problemas ocorridos no meio escolar referente ao lixo.
Descrição: a) Formação: Grande grupo   b) Material: Folha com questionário de observações (individual).
Desenvolvimento: 1º mom.: Exploração do questionário para observações no ambiente escolar.
O que é lixo? Onde é encontrado? Quem o oque o produz? Em que nos afeta? Em que afeta o meio ambiente?
2º mom.: Observação no ambiente escolar: Sala de aula, corredores, banheiros, biblioteca, sala de vídeo, escadaria, refeitório, salas da Direção, supervisão e professores, sala de informática, pátio interno (Ed. Infantil), pátio coberto, ginásio e canchas de esportes, pracinha, pátio descoberto (todos os limites da escola).
Intervenção pedagógica: — Onde encontramos lixo em nossa escola? O que vocês consideram problemas referentes ao lixo? Vamos analisar toda a escola e observar cada cantinho, cada espaço e vamos explorar se o que estaremos vendo é lixo ou não. Vamos tentar saber quem ou o que os produz, como ele nos afeta ou como ele afeta a natureza. Vamos levar um papel para irmos anotando tudo o que vermos.

3) Lista 1 e Lista 2
Foco: Observação, escrita, leitura.
Objetivo: Ser capaz de ordenar e organizar as observações e as hipóteses em uma lista.
Descrição:  a) Formação:Grande grupo    b) Material: Papel pardo e caneta para painel
Desenvolvimento lista 1: 1º mom.: Exploração oral das observações obtidas no ambiente escolar.
2º mom.: Preenchimento da lista do painel - O que é lixo? Onde é encontrado? Quem o que o produz? Em que afeta o meio ambiente? Em que nos afeta?
Intervenção pedagógica:
— Onde poderemos observar o lixo em nossa escola? O que consideramos lixo? Antes de irmos fazer as observações o que vocês consideraram problemas referentes ao lixo? Vamos analisar as duas listas? Quais as informações que obtivemos na 2ª lista que não constam na 1ª? Qual o lixo e o lugar que mais apareceu em todas as listas da turma.

Lista 2 - 1º mom.: Exploração oral das hipóteses de como solucionar os problemas constatados na escola, referente ao lixo.
2º mom.: Preenchimento da lista no painel – O que poderemos fazer?
Intervenção pedagógica:    Analisando cada item da lista, como poderemos solucionar o problema apresentado por vocês?

4) Jogo “Separando lixo”
Foco: leitura, escrita, organização, síntese.
Objetivo: Identificar os vários tipos de lixo, sendo capaz de separá-los em orgânico e reciclável.
Descrição:  a) Formação: Em pequenos grupos   b) Material: Jogo do lixo, garrafas pet, revistas, encartes, cola, tesoura, folha de ofício.
Desenvolvimento: 1º mom.: Cada grupo deverá recortar 05 figuras com vários tipos de alimentos (utilizar encartes de supermercados) e objetos variados (revistas e encartes).
2º mom.: Juntar todas as figuras, separar as repetidas e distribuir novamente aos grupos, que deverão colá-las (uma a uma) em uma garrafa pet cortada ao meio.
                                           Ex.: Figura: Saco de arroz Componentes: Arroz e saco plástico.
3º mom.: Listar os componentes da figura em pequenas tiras de papel. E colocar dentro da garrafa com a figura correspondente.
4º mom.: Cada grupo receberá duas figuras de latas de lixo com as indicações “lixo orgânico e “lixo seco”.
     Jogo: Colocar todas as garrafas com as figuras para trás. Cada grupo deverá pegar 5 (ou menos, conforme a quantidade de figuras). Deverão colocar as tiras de papel com os componentes descritos em cada lata de lixo.
5º mom.: Após a confirmação de que o grupo soube identificar e separar o “lixo” os alunos farão a sistematização da aprendizagem, escrevendo os conteúdos de cada lixeira no caderno separando-os adequadamente.
Intervenção Pedagógica: — Quais os componentes de cada uma das figuras? O alimento está sendo mostrado em embalagem? Que tipo de embalagem? Em qual lata de lixo colocaríamos os restos de alimento que não comemos em qual lata a embalagem? Quais dos alimentos têm cascas? Como são vendidos nos supermercados? Por que vocês acham que nos supermercados as frutas e legumes são vendidos em embalagens? E as carnes, também são vendidas em embalagens? Alguém conhece um lugar onde vendem frutas, legumes sem embalagem? Antigamente como eram vendidos estes alimentos? Vamos perguntar para nossas mães e nossas avós como eram vendidas as frutas, os legumes, as carnes no tempo em que elas eram crianças?
                          Obs. Esta última intervenção poderá servir como tema e discutida em sala de aula fazendo uma comparação entre antigamente e hoje. Analisar o avanço tecnológico com a quantidade de lixo que ele terminou produzindo.

5) Lixo Orgânico e Lixo seco
Foco: Observação, exploração oral e escrita.
Objetivo: Analisar os vários tipos de lixos orgânicos e secos, para que possam compreender a reutilização destes após o processo de reciclagem (lixo seco) e compostagem (lixo orgânico).
Descrição: a) Formação: No grande grupo  b) Material: Garrafas pet, terra e vários “lixos” (cascas de frutas, folhas secas, papel, sacola plástica, garrafa pet, alumínio, madeira, serragem, restos de alimentos)
Desenvolvimento: 1º mom.: Exploração dos lixos encontrados na escola e identificação de quais poderiam serem aproveitados e de que maneira.
2º mom.: Painel com as idéias dos alunos referente a reciclagem e compostagem.
3º mom.: Experiência: Colocar um tipo de “lixo” em cada garrafa pet com terra. Analisar por um período de tempo cada transformação ocorrida (ou não) com os “lixos” colocados nas garrafas.
4º mom.: Fazer anotações das observações para que no final do período as respostas sejam comparadas, analisadas chegando a uma síntese do comportamento de cada material enterrado.

6) Fazendo uma composteira
Foco: observação, topologia, sistema de medidas, separação e aproveitamento do lixo orgânico,
Objetivo: Compreender o ciclo da matéria orgânica na natureza, para que possam construir uma composteira e fazer aproveitamento dos resíduos orgânicos produzidos na escola
Descrição:  a) Formação: Individual e no grande grupo   b) Material: Pá, caixas de madeira, terra (pesquisar como se faz uma compostagem caseira).
               Obs.:Esta atividade poderá ser realizada depois da experiência com os vários tipos de lixo.
Desenvolvimento: 1º mom.: Entregar aos alunos uma folha com informações do que é uma compostagem. Explorar o texto fazendo comparações com as observações da experiência anterior.
2º mom.: Fazer uma composteira de caixa utilizando o material orgânico produzido na escola.
                Obs.: Esta atividade poderá contar com o envolvimento das outras séries. Para isto os alunos participantes deste projeto farão apresentações da proposta incentivando a cooperação dos colegas da Escola.
                           O adubo produzido poderá ser utilizado em pequenos vasos onde cada aluno poderá plantar uma hortaliça e no final, ao levare-na para casa, levarem também a “idéia” de compostagem.

20 de agosto de 2010

Quadrinhos da Bruxinha atrapalhada

Retirado do Livro de Eva Furnari, A Bruxinha atrapalhada.
Objetivos: Leitura de imagens, trabalhar com HQ, interpretação e escrita de falas ou pensamentos dos personagens  utilizando   balões.

18 de julho de 2010

Bloco do Passo



“Qualquer método de ensino de Música deve ter como princípio a inclusão em seus processos de ensino-aprendizagem de todo aquele que da Música queira se aproximar.”


O Assim inicia o texto referente ao trabalhado realizado pelo Bloco do Passo.
Como poderemos constatar no site O passo ( www.opasso.com.br), no que se refere aos princípios do Bloco, o educador Lucas Civiatta, criador do método , fala de Inclusão. Por ser um educador musical, o mesmo deteve-se na área da Educação Musical.

25 de abril de 2010

Atividade a partir do texto: Uma lição de bruxaria

 Uma lição de bruxaria
Giselda Laporta Nicolelis, Petrópolis: Vozes, 1994. (fragmento)
        
               Certo dia, a vó me convidou pra passar o fim de semana com ela.
               Disse que preciso aprender a fazer bruxarias, porque já tenho onze anos, e com dezoito vou virar uma bruxa de verdade.   Não posso perder tempo só brincando...
              A vó já tinha trazido todos os ingredientes do supermercado das bruxas: língua de lagarto, asa de morcego defumada, sapo de todo o tamanho, fios de cabelo, gatos pretos, urubus, poções mágicas... Tinha coisa que não acabava mais.
              Até um caldeirão novo — todo de cobre reluzente — a vó fez questão de comprar. Disse que o caldeirão que ela usava estava meio rachado. Também, pudera. Quantos anos ela usa o mesmo caldeirão? Precisava mesmo ser aposentado.
              Então... A lição começou. Muito compenetrada, a vó começou a bruxaria: acendeu o fogo, pôs o caldeirão novo sobre ele e, lendo aquele livro velho, todo cheio de teias de aranha, foi pondo os ingredientes no tal caldeirão e explicando para que servia cada um.
             Logo aquilo tudo começou a borbulhar, a ferver, a levantar fumaça, e a vó botando coisa... Aí eu perguntei:
            — Será que vai dar certo vó?
            — Quieta, menina, a bruxa aqui sou eu! — disse a vó.
            E o caldeirão borbulhando, e a mistura subindo... Acho que a vó, no entusiasmo da primeira lição, tinha feito uma bruxaria forte demais para o caldeirão novo.
            Foi aí que eu ouvi um estalo e, como se fosse um terremoto, tudo começou a tremer à nossa volta...
            — Foge vó! — berrei.
            Só deu tempo da vó agarrar o livro de receitas e saímos voando na vassoura de estimação. Sorte nossa! A explosão foi tão9 grande que o castelo — BIMBA! — veio abaixo, como se fosse de cartas.
            — Não se fazem mais caldeirões como antigamente... suspirou a vó, desolada.
            Depois disso, a vó ficou pensativa, por um longo tempo. Só bolando uns planos esquisitos.
           Agora quer ser uma bruxa moderna, superequipada. Diz que — depois de reconstruir o castelo, pedra por pedra — em vez de caldeirão, só vai usar forno de microondas. E também vai mandar colocar um motor a turbina na vassoura de estimação.
           Ta falando até — imagine só! — em trocar o velho livro de receitas por um computador...
           Cá entre nós: não é moleza aprender a ser bruxa. Mas que é divertido, ah isto é!

Atividade 1
Título: Contado e escrevendo uma história
Foco: Língua falada e língua escrita, coerência e coesão de um texto escrito, variação lingüística.
Objetivo: Comparar e perceber as diferenças entre uma história narrada verbalmente e escrita, observar e utilizar recursos de coesão, elementos necessários para que a história possa ser entendida ao se fazer a leitura.
Descrição:
a) Formação:Trabalho realizado com a turma com a utilização do quadro de giz. Esta atividade dará início à apresentação e exploração do texto “Uma lição de bruxaria” de Giselda Laporta Nicolelis.
b) Material: Material para cartaz, painel branco, canetas para quadro branco.
                                   Obs.: Painel branco = plástico branco ( verso de propagandas), onde se escreve com caneta para quadro. Pode ser apagado e reutilizado para outros textos.

Passo a passo:
1º passo: Solicitar aos alunos que contem um fato ocorrido com todos, como por exemplo as atividades do dia anterior.
2º passo: Escrever o fato no quadro de giz. Esta atividade será realizada pela turma com a intervenção do professor para que a história escrita seja entendida por todos.
3º passo: Passar para o painel o texto coletivo e fazer outro cartaz com termos utilizados para dar início, para desenvolver e para finalizar uma narração.
                   Inicio: Era uma vez... Aconteceu... Certo dia.... Fulano era ...
                   Meio: Um dia... Quando... De repente... Então...
                   Final: E assim... No final.... Portanto...

Intervenção pedagógica:
No primeiro momento, deixar que os alunos contem a história livremente sem intervenção do professor. Isto dará oportunidade para ser observado como as crianças se expressam, quais as palavras que utilizam e quais as “correções” que fazem uns com os outros. No segundo momento, o professor irá interferir fazendo perguntas e anotando no quadro de giz, os fatos principais das falas. No terceiro momento, irá organizar os fatos para que tenham uma coerência com o tempo que ocorreram. No último momento escreverá junto com os alunos a história. Sempre enfatizando a forma de escrever, para só depois fazer a comparação da forma como foi contada a história e da maneira como esta foi escrita.
— Quais palavras que devemos utilizar para relatar a história de maneira que qualquer pessoa a entenda? Como iniciamos a nossa história? O que escrevemos para desenvolver a história? Como finalizamos? Quais as palavras que poderíamos utilizar no início, no meio e no final, para que os fatos tenham uma ligação? Como poderíamos dar um nome para nossa história? Onde ele deverá ser escrito? Para que serve um título?
Falar sobre as características de uma narração.
— O que acham que é uma narrativa? Como ela aparece? Se tivéssemos que contar algo que ocorreu conosco, como faríamos? E se tivéssemos que contar algo que ocorreu com outra pessoa, como escreveríamos? (observar os tempos verbais)

Atividade 2
Título: “Uma lição de bruxaria”
Foco: leitura, atenção, interpretação, síntese, coerência, coesão, oralidade.
Objetivo: Desenvolver as habilidades de ouvir com atenção uma história e simultaneamente acompanhar a leitura com os olhos, refletir buscando no texto informações para poder expressar-se oralmente; organizar os fatos para que um texto tenha coesão e coerência.
Descrição:
a) Formação: Individual
b) Material: Folha xerox com a história “Uma lição de bruxaria” de Giselda Laporta Nocolelis, Papel pardo, caneta para cartaz, fita crepe.

Passo a passo:
1º passo: Acompanhar a leitura oral feita pelo professor observando-a no texto escrito.
2º passo: Os alunos farão comentários sobre a leitura, refletindo sobre o texto e o reconstruindo oralmente.
3º passo: O professor escreverá sínteses da oralidade dos alunos no quadro de giz, sem compromisso com a seqüência do texto.
4º passo: Organizar as frases e escreve-las em papel pardo.

Intervenção pedagógica:
— Agora vamos ler uma história contada por uma menina chamada Gretel. Quem e como será ela? O que ela terá para nos contar?”
A leitura será feita em voz alta, pelo professor e acompanhada pelos alunos.
— Vocês conhecem outros tipos de bruxas? Quais outras histórias que vocês conhecem com Bruxas? Elas são boazinhas? Tem alguma história contada pela neta? Como deveria ser neta de bruxa? Este é um fragmento de história, vocês sabem o que esta palavra significa? Se tivéssemos que contar a história com as nossas palavras como faríamos? Se eu começasse a contar a história a partir da explosão, vocês entenderiam? Por quê? O que vocês fariam? Quando lemos um texto, dá para perguntarmos ao autor para poder entender o que não entendemos? O que o autor precisa fazer para que possamos entender a história? Como Gretel contou a história? Quando contamos a nossa história anteriormente (referir-se à atividade nº 6), como fizemos para escrever? Vamos escrever no quadro os acontecimentos principais da história?
O professor escreverá sínteses de comentários das falas, sem compromisso com a coesão. Após, cada síntese em forma de frase, será numerada e, junto com os alunos, o professor procurará colocar em ordem conforme a o texto lido.
— Qual o primeiro fato que aconteceu? Como Gretel começou a contar a história? Destas frases qual seria a primeira? E depois? Vamos colocar em ordem dos fatos ocorridos? Podemos falar da explosão da cozinha da bruxa antes de falar o que ela estava fazendo na cozinha? Agora que colocamos em ordem vamos escrever no papel pardo? Como fazemos para formar um texto com estas frases? Devemos acrescentar alguma palavra? Que palavra ou quais palavras?

Atividade 3
Título: Quadrinhos da Bruxa
Foco: Diferenças entre gêneros e portadores de textos (narrativo e com falas – história em quadrinhos), leitura, escrita, interpretação.
Objetivo: Comparar a organização estrutural de um texto narrativo com uma história em quadrinhos, percebendo a diferença na escrita das falas através da utilização de travessão na narrativa e dos balões nas histórias em quadrinhos.
Descrição:
a) Formação: Individual
b) Material: Folha xérox com o texto e com os quadrinhos, texto escrito em um painel para ser lido e acompanhado pela turma.

Passo a passo:
1º passo: Leitura do texto de maneira individual e silenciosa.
2º passo: Interpretação do texto. Neste momento o professor fará intervenções para que os alunos façam o reconto do texto de forma clara e coesa.
3º passo: Com base no texto: Identificar as falas dos personagens compreendendo a utilização dos travessões.
4º passo: Preencher os balões, criando falas para os personagens de maneira que exista uma coerência com o texto lido.

Intervenção pedagógica:
— Todos os contos são assim? Nesta mesma forma de texto? Alguém conhece uma outra maneira de escrever um conto? Quando aparecem somente personagens conversando, falando entre eles, que tipos de textos vocês conhecem? Se tivéssemos que contar esta história, sem estarmos lendo, como poderíamos fazê-la?
— Como podemos transformar o texto em falas dos personagens?Onde escrevemos estas falas? Quando o personagem está pensando como devemos fazer para informar isto? Qual o tipo de balão para informarmos que o personagem está pensando? E se o personagem não está pensando ou falando e o escritor quer contar algo, como ele faz? Como poderíamos informar algo sem que colocássemos em um balão? Ao lermos a história em quadrinhos que fizemos, poderíamos compará-la com o texto que a autora Giselda escreveu? Quais as semelhanças e quais as diferenças?

Atividade 4
Título: Coisas do Passado... Coisas de Hoje
Foco: leitura, interpretação, escrita.
Objetivo: Comparar os objetos do passado com os atuais, percebendo as alterações tecnológicas que ocorreram.
Descrição:  a) Formação: Individual    b) Material: Caderno de aula. Fa\er no caderno duas colunas. Cabeçalho 1ª coluna: Coisas do passado; 2ª coluna: Coisas de hoje. Material para cartaz: canetas, papel pardo, fita crepe.

Passo a passo:
1º passo: Salientar no texto objetos que a bruxa utilizava em seu dia-a-dia e para fazer suas magias e escrevê-los na 1ª coluna.
2º passo: Escrever na 2ª coluna como seria este objeto nos dias de hoje.
3º passo: Pesquisa em casa com os pais no que se usava antigamente e como é agora. Em sala de aula, os alunos farão uma lista com objetos do passado pesquisados e como são os atuais. A lista poderá ser ilustrada com fotos ou desenhos, para que possam fazer uma comparação entre os objetos do passado e os atuais.

Intervenção pedagógica:
-  O que a Bruxa Macriméia usava? Vocês conhecem estes objetos? Vocês viram algum deles? Como estes objetos seriam hoje em dia? Por que eles seriam diferentes? O que vocês sabem sobre a palavra tecnologia? O que vocês acham que esta palavra representa? Os objetos utilizados pela Bruxa Macriméia são antigos ou atuais? Se tivéssemos que encontra-los para dar a Bruxa Macriméia, hoje em dia, o que encontraríamos? Que outros exemplos de objetos eram utilizados no passado e que foram substituídos por mais novos? Somente os objetos modificaram com o tempo? Alguém sabe mais alguma coisa que se modificou com o tempo? Como será que a Macriméia escrevia no passado? Que tipo de material ela usava para escrever? E agora como ela escreveria? Como seria a letra?Que tipo de material seria? Como eram os livros no tempo da Macriméia? E no tempo da neta da Macriméia? Qual tempo dos personagens que mais se parecem com o de vocês? O que tem de parecido?