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30 de novembro de 2015

Avaliação

O que significa o ato de avaliar?

ESPELHO, ESPELHO MEU  

                                                 Por: Clarilza Prado de Sousa
               
 ERA UMA VEZ  uma rainha que vivia em um grande castelo.Ela tinha uma varinha mágica que fazia as pessoas bonitas ou feias, alegres ou tristes, vitoriosas ou fracassadas. Como todas as rainhas, ela também tinha um espelho.
Um dia, querendo avaliar sua beleza, ela perguntou ao espelho:
- Espelho, espelho meu, existe alguém mais bonita do que eu?
O espelho olhou bem para ela e respondeu:
- Minha rainha, os tempos estão mudados. Esta não é mais uma resposta assim tão simples.
- Hoje em dia, para responder a sua pergunta, eu preciso de alguns elementos mais claros.  
Atônita, a rainha não sabia o que dizer. Só lhe ocorreu perguntar:
- Como assim?
                Espelho: Veja bem. Em primeiro lugar eu preciso saber por que Vossa Majestade fez essa pergunta, ou seja, o que pretende fazer com a minha resposta.
           Pretende apenas levantar dados sobre o seu ibope no palácio?
           Pretende examinar o seu nível de beleza, comparando-o com o de outras pessoas ou a sua avaliação visa ao desenvolvimento de sua própria beleza, sem nenhum critério externo?
                Espelho: É uma avaliação que considera normas ou critérios pré-determinados?
De toda forma, é preciso, ainda, que Vossa Majestade me diga se pretende fazer uma classificação dos resultados.

E continuou:
                 - Além disso, eu preciso que Vossa Majestade me defina em que bases devo fazer essa avaliação. Devo considerar o peso, a altura, a cor dos olhos, o conjunto? Quem devo consultar para fazer esta análise?
                Por exemplo: se consultar somente os moradores do castelo, vou ter uma resposta; por outro lado, se utilizar parâmetros nacionais, terei uma outra resposta. Entre a turma da copa ou mesmo entre os anões, a Branca de Neve ganha estourado. Mas se perguntar aos seus conselheiros, acho que a minha rainha terá o primeiro lugar.
                Depois, ainda tem o seguinte, continuou o espelho, como vou fazer essa avaliação? Devo utilizar análises continuadas?  Posso utilizar alguma prova para verificar o grau dessa beleza?  Utilizo a observação?
                Finalmente, concluiu o espelho, será que estarei sendo justo? São tantos pontos a considerar...
      A rainha ficou, então, muito confusa e sem saber o que iria responder...
Desistiu da consulta ao espelho e pediu um tempo para pensar nas seguintes questões:
1. Para que Avaliar?
2. Quando Avaliar?
3. Como Avaliar? 
4. O que Avaliar?

E NÓS?
Quantas vezes paramos para refletir sobre essas perguntas?
Momento Individual...
Escreva em uma folha a resposta para essas quatro perguntas complexas num processo de avaliação:
Para que avaliar?   Quando avaliar?   Como avaliar?   O que avaliar?
Será que essas questões são fundamentais para pensar em avaliação?
Será que sempre paramos para pensar nessas questões em um processo de avaliação?
Mito ou verdade?????
Reprovar um aluno o torna mais forte no conteúdo, responsável com os estudos e desafiado a melhorar no ano seguinte.
Para quem pergunta:  Mas devemos aprovar por aprovar?
Perguntamos de volta:  Reprovar por reprovar?
A questão fundamental é fazer a pergunta e refletir sobre a resposta mais adequada:
Ele vai aprender mais, melhorar como pessoa e fortalecer suas relações interpessoais reprovando?
A turma que irá receber este aluno se beneficiará com este ato de reprovação?
Avaliar é um procedimento complexo, que inclui opções, escolhas, crenças e valores, que podem gerar muitos vieses de julgamento. O avaliador deve ter a consciência de que não é alguém “neutro”. Deve cuidar, portanto, de selecionar bem os critérios que utilizará para fazer julgamentos de valor.
A avaliação deve:
Apresentar tarefas suficientemente desafiadoras para os alunos.
Abranger processos complexos de pensamento (resolução de problemas).
Valorizar aspectos de natureza sócio-afetiva (contextualizada).
Preocupar-se com os processos de aprendizagem e com o produto.
Informar o que todos os estudantes precisam saber e serem capazes de fazer.
Ser contínua e integrada ao processo de ensino e aprendizagem.
Levar à análise de forma sistemática da informação obtida por meio dos alunos.
Avaliação deve garantir que: todos os alunos recebam um ensino de qualidade.
todos os alunos aprendam;

a educação recebida pelos alunos esteja de acordo com os interesses das comunidades em que vivem e com os interesses de uma sociedade mais democrática e informada.


Referências:
Texto apresentado em forma de lâminas nas apresentações do Programa de Correção de Fluxo em 2013, na SEDUC/RS

Ciclo na Alfabetização

Sob a perspectiva de continuidade e aprofundamento em todas as áreas do conhecimento. Em relação a esse aspecto, a Portaria do MEC n.o 867, de 4 de julho de 2012, que criou o PNAIC, garante a não retenção das crianças dentro do Ciclo de Alfabetização
O ciclo pressupõe que:
A concepção do processo de ensino e de aprendizagem esteja baseada no acompanhamento das crianças, na consideração da heterogeneidade e na diferenciação do ensino.
A avaliação deva ser um  instrumento de melhoria de todo o processo educacional
Pressupostos
       nenhum processo avaliativo é neutro
        verificar não equivale a avaliar
        o avaliador é quem tem decisões a tomar
        não ensinamos para avaliar... avaliamos para ensinar
        avaliação e planejamento são duas faces de uma mesma moeda
O professor avalia sempre a partir de seus valores, de sua visão de mundo, de suas concepções e posicionamentos.  Sendo assim, a avaliação educacional é um procedimento técnico-pedagógico que traz em si uma marca essencialmente política. No trabalho da sala de aula, serão o compromisso político e o conhecimento técnico do professor que darão suporte para a prática pedagógica a favor de qualificar o processo de ensinar e de aprender. (pg. 43)
Se, ao planejarmos nossa prática avaliativa, tivermos como concepção a ideia de que os alunos são capazes de aprender, o instrumento de avaliação terá finalidade de identificar os conhecimentos prévios dos alunos e seu nível de desenvolvimento real, para melhor planejar os agrupamentos produtivos e as intervenções mais desafiadoras, a fim de oportunizar o seu desenvolvimento potencial.

Verificar não equivale a avaliar
Entender  a avaliação como um processo, cujas ações antecedem, acompanham e finalizam uma etapa de ensino e de aprendizagem, e a verificação como um dos momentos que constituem esse processo.
  Espelho  - Ao utilizarmos na prática avaliativa apenas instrumentos destinados à verificação da aprendizagem, estamos fazendo uso desses instrumentos como um espelho, que mostra a realidade, mas não serve para indicar ou iluminar os caminhos e as decisões a serem tomadas.
  Lâmpada - Na direção contrária, a avaliação educacional precisa atuar também como lâmpada; não pode apenas refletir a realidade, tem de iluminá-la na busca de significados orientadores das decisões a serem tomadas. (pg 44)

O avaliador é quem tem decisões a tomar
A partir do que diagnosticou com as avaliações. A nota, a menção ou o conceito dado ao aluno não é a única decisão a ser tomada pelo professor. Em um processo avaliativo que tenha o caráter mediador estes são apenas sinalizadores das decisões que necessitam ser tomadas para qualificar, tanto o processo de ensino quanto o de aprendizagem.

Não ensinamos para avaliar... avaliamos para ensinar
A função social da escola,  é a de garantir que os alunos aprendam conteúdos de relevância social, que desenvolvam competências que garantam o seu desenvolvimento pessoal e o seu preparo, para a vida cidadã e para o mundo do trabalho. Nessa perspectiva, a avaliação está a serviço da formação do educando, e não o inverso. Avaliamos porque pretendemos ensinar mais e melhor.

Avaliação e planejamento são duas faces de uma mesma moeda
Devemos planejar as atividades referentes às modalidades organizativas tendo como base os conhecimentos que queremos garantir a alunos reais, que são sujeitos pensantes e que se encontram em diferentes etapas de construção de determinados conhecimentos.
Projeto didático
Sequência didática


Referência
Brasil. Secretaria de Educação Básica. Diretoria de Apoio à Gestão Educacional.
Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa. Gestão Escolar no Ciclo de Alfabetização. Caderno para gestores / Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, Diretoria de Apoio à Gestão Educacional. – Brasília: MEC, SEB, 2015.






1 de janeiro de 2015

Desejos para 2015: Efetivação do Plano Diretor de Acessibilidade!!!!

Conforme Plano Diretor de Acessibilidade de Porto Alegre.

CAPÍTULO I 
Art. 1º Fica instituído, nos termos desta Lei Complementar, o Plano Diretor de Acessibilidade
de Porto Alegre, que se constitui de normas gerais e critérios básicos destinados a promover a
acessibilidade das pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida.
CAPÍTULO II
Art. 4º Os locais com destinação pública, coletiva ou privada deverão disponibilizar às pessoas
com deficiência ou com mobilidade reduzida acesso às áreas de atendimento, inclusive nos
espaços externos de uso comum.


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