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15 de agosto de 2013

Filosofia e Educação

Como uma prática social, junto ao conhecimento científico, a arte e a vida cotidiana, a educação envolve conhecimentos e afetos; saberes e valores; cuidados e atenção, seriedade e risos. Cabe, portanto, às instituições escolares assegurarem a construção do conhecimento por todos, criando possibilidades de fazer valer a experiência de pessoas livres e responsáveis.
A prática pedagógica sendo concebida como uma ação social e políticas, teremos assim definido como objetivo da escola a formação da cidadania. Porém, ao oferecer simples instrução, doutrina, conhecimentos e habilidades que nem sempre significa condições de opção, nega seu objetivo.
A educação é um fenômeno anterior e maior do que a escola, antecedendo à ciência que fornece os conteúdos das disciplinas ministradas. Na antiguidade os gregos acreditavam que através dela, por um processo de aperfeiçoamento do corpo e espírito, o educando tornava-se melhor, o mais capaz e o mais virtuoso. O mundo era visto a partir da observação e acompanhamento da natureza de onde obtinham as respostas e o homem, como um ser pronto, onde os eventos que ocorriam após o nascimento não eram importantes para o desenvolvimento.
Com a revolução científica, o mudo precisava ser visto de outra maneira. Crenças anteriores não poderiam prevalecer, havendo então, uma ruptura nos paradigmas da época. O conhecimento viria do uso da razão, o que dava lugar ao "Eu" pensante. Do microcosmo ao macrocosmo, o sujeito passa a ser o centro, capaz de conhecer o real com base numa razão subjetiva, racional, constituindo uma nova concepção de conhecimento.
Ao longo da história humana, os conceitos, as crenças, os paradigmas de cada época, ao serem questionados, sofreram mudanças, gerando novos conceitos e novos paradigmas. Estes olhares diferentes de ver o homem no mundo refletiram também na maneira de conceber a educação.
Definindo-se como uma maneira de compreender, interpretar e transformar o mundo, a educação não pode ser vista como sendo exclusivamente nela a única maneira deste conhecimento ocorrer, já que a própria existência da pessoa, a sua maneira de agir, pensar, resolver, criar hipóteses e analisar, também constituem um aprendizado. Esta “forma de educação” também se dá fora do ambiente escolar, cabendo a escola respeitar esse processo de produção cultural direcionando a prática educativa a partir da realidade e do projeto de sociedade de cada grupo.
Para o filósofo, Michel de Montaigne (1533/1592), as crianças deveriam ser colocadas desde cedo em contato com a realidade, recebendo uma instrução não por palavras, mas pela ação onde “o saber não lhes encheriam apenas a alma, mas a ela se incorporando, tornando-se compleição e hábito; e que não fosse uma aquisição, mas uma propriedade natural.”
Platão foi um dos que mais sistematizou a educação, tendo como elemento básico a possibilidade de ensinar ética e moral ao homem, questionando o modo de formar o caráter de alguém. Pregava ser a cidade uma grande família, dando início a cisão da realidade, separando o mundo inteligível das idéias, imutáveis, objetivas, funcionando como normas; do mundo sensível das coisas transitórias, mutáveis e finitas.
Aristóteles acreditava que os homens tinham o desejo de conhecer. Para ele, o ser humano era um animal político comunitário, onde os indivíduos e as famílias não estavam separados da totalidade. Tomás de Aquino concebia que através da educação o homem atingia o espiritual; Rousseau, o aperfeiçoamento da natureza humana; e Kant um meio para o homem atingir seu fim como pessoa.
Tendo como primeira função o educar e não apenas o ensinar, a escola em outros termos, deveria não apenas possibilitar a informação, mas também a formação. No Artigo 205 da Constituição brasileira, a escola deve promover o pleno desenvolvimento da pessoa e da “capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores” (LDB artigo 32 inciso III).
Como um princípio metodológico que fundamentalmente afirma o reconhecimento do outro, o confronto através do diálogo e da troca de argumentos; a ética na educação ao ser incorporada ás práticas educacionais expressará a intenção de incentivar a construção de uma escola que efetivamente atenda à realidade social.

10 de agosto de 2013

Planejamento Escolar

         A prática social da educação é um todo, com partes que se articulam e se complementam. Quando as partes desse trabalho se distanciam, quando seus membros perdem a noção da totalidade e, muitas vezes, percebem sua “parte” como um “todo”, a escola tende a ver seu esforço se esvair na fragmentação. Tornam-se partes que fragmentam o conhecimento, todos os sujeitos envolvidos no trabalho escolar, perdendo assim, a dimensão do viver em sociedade.
       Ao considerarmos que a escola tenha como função social formar o cidadão em sua totalidade, construindo conhecimentos, atitudes e valores que tornem o estudante solidário, crítico, ético e participativo, é necessário que levemos em conta a realidade na qual este aluno está inserido.
       Com a perspectiva de que o ensino deva favorecer a construção progressiva, continuada e integrada das habilidades e conhecimentos faz-se necessário que o planejamento didático-pedagógico tenha respeito às diferenças dos estudantes e esteja adequado às reais condições da comunidade escolar.
       Planejar é um processo de reflexão, já que procuramos por dar respostas a um determinado problema e como afirma Padilha (2001) visa estabelecer " [...] fins e meios que apontem para sua superação, de modo a atingir objetivos antes previstos, pensando e prevendo necessariamente o futuro." Para o mesmo autor, o planejamento de Ensino é um processo de decisão sobre atuação concreta dos professores, no cotidiano de seu trabalho pedagógico, envolvendo as ações e situações, em constante interação entre todos os partícipes, educandos e educadores.
      Rodrigues (2000) afirma que para fazermos um planejamento é preciso trabalhar com referências sugerindo partir de três questões básicas: “O que queremos alcançar?”, ”A que distância estamos daquilo que queremos alcançar?” e “ o que faremos concretamente (em tal prazo) para diminuir esta distância?”.
     A autora cita Gandin(1985) que afirma: " Planejamento é elaborar – decidir que tipo de sociedade e de homem se quer e que tipo  de ação educacional é necessária para isso; verificar a que distância se está deste tipo de  ação e até que ponto se está contribuindo para o resultado final que se pretende [...] " (RODRIGUES apud Gandin, 2000).
      Portanto “planejamento é um processo constante através do qual a preparação, a realização e o acompanhamento se fundem, sendo indissociáveis”, onde buscamos aliar o “para quê” ao “como” através de criteriosa investigação, sugerindo um planejamento de currículo integrado como uma das alternativas que priorizará esta integração.
      A ação do planejar será realizada a partir de nossas concepções, de como vemos o “educar” e o “educando”, já que será a partir desta forma de compreender educação que direcionaremos nosso olhar.
      O planejamento integrado prioriza por uma ação pedagógica fundada no respeito ao saber e à cultura do aluno. Ao favorecer a criação de um ambiente no qual o educando sinta-se motivado a investigar, indagar e aprender, o educador terá como objetivo o questionamento, a experimentação e a criação de hipóteses por parte destes alunos.
       Em qualquer forma de um planejamento ser apresentado, existem elementos que são básicos, sendo eles:
Objetivos – “O QUÊ?” e “PARA QUÊ?” -
Justificativa – “POR QUÊ?”
Temática – Qual o assunto?
Estratégias – “COMO?” e “QUAIS RECURSOS?”
Avaliação – Quais os critérios que utilizaremos para avaliar o PROCESSO das aprendizagens objetivadas?
      Assim partindo destes elementos o educador estabelecerá uma organização de suas ações podendo revê-las, compará-las, avaliá-las e assim poder modificá-las se necessário e com isto promover o avanço e a expansão do desenvolvimento intelectual e sócio-emocional do educando, como um todo.
      Quando o ensinar e aprender forem compartilhados e vividos, por educadores e educandos, pensaremos em uma escola que realmente eduque, formando pessoas atuantes de forma crítica e criadora na sociedade em que vivem. Sujeitos que se percebam inseridos na comunidade como elementos capazes de reformular o meio, o tempo e a história.

Referências:
PADILHA, R. P. Planejamento dialógico: como construir o projeto político-pedagógico da escola. São Paulo: Cortez; Instituto Paulo Freire, 2001. p. 29-35.
RODRIGUES, Maria Bernandette Castro. Planejamento: em busca de caminhos. IN XAVIER, Maria Luiza M.; DALLA ZEN, Maria Isabel H (Orgs.) Planejmanto em destaque: análises menos convencionais. Porto Alegre: Mediação, 2000. p. 59-73 (Cadernos Educação Básica 5)

4 de agosto de 2013

Poesias da noite

          Em uma noite tão linda
          Com toda esta lua
           e somente os grilos para atrapalhar o silêncio,
           vejo o quanto perco em querer dormir.
           Saio à rua...
                                Olho o céu
                 E uma magia branca me ilumina e invade.



Quando me encontro a perceber a lua       
e toda a poesia que ela traz,       
vejo o quanto um poeta vive naquele momento.