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25 de abril de 2010

Atividade a partir do texto: Uma lição de bruxaria

 Uma lição de bruxaria
Giselda Laporta Nicolelis, Petrópolis: Vozes, 1994. (fragmento)
        
               Certo dia, a vó me convidou pra passar o fim de semana com ela.
               Disse que preciso aprender a fazer bruxarias, porque já tenho onze anos, e com dezoito vou virar uma bruxa de verdade.   Não posso perder tempo só brincando...
              A vó já tinha trazido todos os ingredientes do supermercado das bruxas: língua de lagarto, asa de morcego defumada, sapo de todo o tamanho, fios de cabelo, gatos pretos, urubus, poções mágicas... Tinha coisa que não acabava mais.
              Até um caldeirão novo — todo de cobre reluzente — a vó fez questão de comprar. Disse que o caldeirão que ela usava estava meio rachado. Também, pudera. Quantos anos ela usa o mesmo caldeirão? Precisava mesmo ser aposentado.
              Então... A lição começou. Muito compenetrada, a vó começou a bruxaria: acendeu o fogo, pôs o caldeirão novo sobre ele e, lendo aquele livro velho, todo cheio de teias de aranha, foi pondo os ingredientes no tal caldeirão e explicando para que servia cada um.
             Logo aquilo tudo começou a borbulhar, a ferver, a levantar fumaça, e a vó botando coisa... Aí eu perguntei:
            — Será que vai dar certo vó?
            — Quieta, menina, a bruxa aqui sou eu! — disse a vó.
            E o caldeirão borbulhando, e a mistura subindo... Acho que a vó, no entusiasmo da primeira lição, tinha feito uma bruxaria forte demais para o caldeirão novo.
            Foi aí que eu ouvi um estalo e, como se fosse um terremoto, tudo começou a tremer à nossa volta...
            — Foge vó! — berrei.
            Só deu tempo da vó agarrar o livro de receitas e saímos voando na vassoura de estimação. Sorte nossa! A explosão foi tão9 grande que o castelo — BIMBA! — veio abaixo, como se fosse de cartas.
            — Não se fazem mais caldeirões como antigamente... suspirou a vó, desolada.
            Depois disso, a vó ficou pensativa, por um longo tempo. Só bolando uns planos esquisitos.
           Agora quer ser uma bruxa moderna, superequipada. Diz que — depois de reconstruir o castelo, pedra por pedra — em vez de caldeirão, só vai usar forno de microondas. E também vai mandar colocar um motor a turbina na vassoura de estimação.
           Ta falando até — imagine só! — em trocar o velho livro de receitas por um computador...
           Cá entre nós: não é moleza aprender a ser bruxa. Mas que é divertido, ah isto é!

Atividade 1
Título: Contado e escrevendo uma história
Foco: Língua falada e língua escrita, coerência e coesão de um texto escrito, variação lingüística.
Objetivo: Comparar e perceber as diferenças entre uma história narrada verbalmente e escrita, observar e utilizar recursos de coesão, elementos necessários para que a história possa ser entendida ao se fazer a leitura.
Descrição:
a) Formação:Trabalho realizado com a turma com a utilização do quadro de giz. Esta atividade dará início à apresentação e exploração do texto “Uma lição de bruxaria” de Giselda Laporta Nicolelis.
b) Material: Material para cartaz, painel branco, canetas para quadro branco.
                                   Obs.: Painel branco = plástico branco ( verso de propagandas), onde se escreve com caneta para quadro. Pode ser apagado e reutilizado para outros textos.

Passo a passo:
1º passo: Solicitar aos alunos que contem um fato ocorrido com todos, como por exemplo as atividades do dia anterior.
2º passo: Escrever o fato no quadro de giz. Esta atividade será realizada pela turma com a intervenção do professor para que a história escrita seja entendida por todos.
3º passo: Passar para o painel o texto coletivo e fazer outro cartaz com termos utilizados para dar início, para desenvolver e para finalizar uma narração.
                   Inicio: Era uma vez... Aconteceu... Certo dia.... Fulano era ...
                   Meio: Um dia... Quando... De repente... Então...
                   Final: E assim... No final.... Portanto...

Intervenção pedagógica:
No primeiro momento, deixar que os alunos contem a história livremente sem intervenção do professor. Isto dará oportunidade para ser observado como as crianças se expressam, quais as palavras que utilizam e quais as “correções” que fazem uns com os outros. No segundo momento, o professor irá interferir fazendo perguntas e anotando no quadro de giz, os fatos principais das falas. No terceiro momento, irá organizar os fatos para que tenham uma coerência com o tempo que ocorreram. No último momento escreverá junto com os alunos a história. Sempre enfatizando a forma de escrever, para só depois fazer a comparação da forma como foi contada a história e da maneira como esta foi escrita.
— Quais palavras que devemos utilizar para relatar a história de maneira que qualquer pessoa a entenda? Como iniciamos a nossa história? O que escrevemos para desenvolver a história? Como finalizamos? Quais as palavras que poderíamos utilizar no início, no meio e no final, para que os fatos tenham uma ligação? Como poderíamos dar um nome para nossa história? Onde ele deverá ser escrito? Para que serve um título?
Falar sobre as características de uma narração.
— O que acham que é uma narrativa? Como ela aparece? Se tivéssemos que contar algo que ocorreu conosco, como faríamos? E se tivéssemos que contar algo que ocorreu com outra pessoa, como escreveríamos? (observar os tempos verbais)

Atividade 2
Título: “Uma lição de bruxaria”
Foco: leitura, atenção, interpretação, síntese, coerência, coesão, oralidade.
Objetivo: Desenvolver as habilidades de ouvir com atenção uma história e simultaneamente acompanhar a leitura com os olhos, refletir buscando no texto informações para poder expressar-se oralmente; organizar os fatos para que um texto tenha coesão e coerência.
Descrição:
a) Formação: Individual
b) Material: Folha xerox com a história “Uma lição de bruxaria” de Giselda Laporta Nocolelis, Papel pardo, caneta para cartaz, fita crepe.

Passo a passo:
1º passo: Acompanhar a leitura oral feita pelo professor observando-a no texto escrito.
2º passo: Os alunos farão comentários sobre a leitura, refletindo sobre o texto e o reconstruindo oralmente.
3º passo: O professor escreverá sínteses da oralidade dos alunos no quadro de giz, sem compromisso com a seqüência do texto.
4º passo: Organizar as frases e escreve-las em papel pardo.

Intervenção pedagógica:
— Agora vamos ler uma história contada por uma menina chamada Gretel. Quem e como será ela? O que ela terá para nos contar?”
A leitura será feita em voz alta, pelo professor e acompanhada pelos alunos.
— Vocês conhecem outros tipos de bruxas? Quais outras histórias que vocês conhecem com Bruxas? Elas são boazinhas? Tem alguma história contada pela neta? Como deveria ser neta de bruxa? Este é um fragmento de história, vocês sabem o que esta palavra significa? Se tivéssemos que contar a história com as nossas palavras como faríamos? Se eu começasse a contar a história a partir da explosão, vocês entenderiam? Por quê? O que vocês fariam? Quando lemos um texto, dá para perguntarmos ao autor para poder entender o que não entendemos? O que o autor precisa fazer para que possamos entender a história? Como Gretel contou a história? Quando contamos a nossa história anteriormente (referir-se à atividade nº 6), como fizemos para escrever? Vamos escrever no quadro os acontecimentos principais da história?
O professor escreverá sínteses de comentários das falas, sem compromisso com a coesão. Após, cada síntese em forma de frase, será numerada e, junto com os alunos, o professor procurará colocar em ordem conforme a o texto lido.
— Qual o primeiro fato que aconteceu? Como Gretel começou a contar a história? Destas frases qual seria a primeira? E depois? Vamos colocar em ordem dos fatos ocorridos? Podemos falar da explosão da cozinha da bruxa antes de falar o que ela estava fazendo na cozinha? Agora que colocamos em ordem vamos escrever no papel pardo? Como fazemos para formar um texto com estas frases? Devemos acrescentar alguma palavra? Que palavra ou quais palavras?

Atividade 3
Título: Quadrinhos da Bruxa
Foco: Diferenças entre gêneros e portadores de textos (narrativo e com falas – história em quadrinhos), leitura, escrita, interpretação.
Objetivo: Comparar a organização estrutural de um texto narrativo com uma história em quadrinhos, percebendo a diferença na escrita das falas através da utilização de travessão na narrativa e dos balões nas histórias em quadrinhos.
Descrição:
a) Formação: Individual
b) Material: Folha xérox com o texto e com os quadrinhos, texto escrito em um painel para ser lido e acompanhado pela turma.

Passo a passo:
1º passo: Leitura do texto de maneira individual e silenciosa.
2º passo: Interpretação do texto. Neste momento o professor fará intervenções para que os alunos façam o reconto do texto de forma clara e coesa.
3º passo: Com base no texto: Identificar as falas dos personagens compreendendo a utilização dos travessões.
4º passo: Preencher os balões, criando falas para os personagens de maneira que exista uma coerência com o texto lido.

Intervenção pedagógica:
— Todos os contos são assim? Nesta mesma forma de texto? Alguém conhece uma outra maneira de escrever um conto? Quando aparecem somente personagens conversando, falando entre eles, que tipos de textos vocês conhecem? Se tivéssemos que contar esta história, sem estarmos lendo, como poderíamos fazê-la?
— Como podemos transformar o texto em falas dos personagens?Onde escrevemos estas falas? Quando o personagem está pensando como devemos fazer para informar isto? Qual o tipo de balão para informarmos que o personagem está pensando? E se o personagem não está pensando ou falando e o escritor quer contar algo, como ele faz? Como poderíamos informar algo sem que colocássemos em um balão? Ao lermos a história em quadrinhos que fizemos, poderíamos compará-la com o texto que a autora Giselda escreveu? Quais as semelhanças e quais as diferenças?

Atividade 4
Título: Coisas do Passado... Coisas de Hoje
Foco: leitura, interpretação, escrita.
Objetivo: Comparar os objetos do passado com os atuais, percebendo as alterações tecnológicas que ocorreram.
Descrição:  a) Formação: Individual    b) Material: Caderno de aula. Fa\er no caderno duas colunas. Cabeçalho 1ª coluna: Coisas do passado; 2ª coluna: Coisas de hoje. Material para cartaz: canetas, papel pardo, fita crepe.

Passo a passo:
1º passo: Salientar no texto objetos que a bruxa utilizava em seu dia-a-dia e para fazer suas magias e escrevê-los na 1ª coluna.
2º passo: Escrever na 2ª coluna como seria este objeto nos dias de hoje.
3º passo: Pesquisa em casa com os pais no que se usava antigamente e como é agora. Em sala de aula, os alunos farão uma lista com objetos do passado pesquisados e como são os atuais. A lista poderá ser ilustrada com fotos ou desenhos, para que possam fazer uma comparação entre os objetos do passado e os atuais.

Intervenção pedagógica:
-  O que a Bruxa Macriméia usava? Vocês conhecem estes objetos? Vocês viram algum deles? Como estes objetos seriam hoje em dia? Por que eles seriam diferentes? O que vocês sabem sobre a palavra tecnologia? O que vocês acham que esta palavra representa? Os objetos utilizados pela Bruxa Macriméia são antigos ou atuais? Se tivéssemos que encontra-los para dar a Bruxa Macriméia, hoje em dia, o que encontraríamos? Que outros exemplos de objetos eram utilizados no passado e que foram substituídos por mais novos? Somente os objetos modificaram com o tempo? Alguém sabe mais alguma coisa que se modificou com o tempo? Como será que a Macriméia escrevia no passado? Que tipo de material ela usava para escrever? E agora como ela escreveria? Como seria a letra?Que tipo de material seria? Como eram os livros no tempo da Macriméia? E no tempo da neta da Macriméia? Qual tempo dos personagens que mais se parecem com o de vocês? O que tem de parecido?

Atividade a partir do texto: Raiozinho de Sol

 Raiozinho de Sol
Isa Ramos de Azevedo Souza, Pequenos contos para gente pequena, vol. 2. São Paulo: Ed. Do Brasil

                 Um raiozinho fugiu do sol e ficou escondido. Ele queria ver o que acontecia na floresta quando acabava o dia.
                 Dentro da noite, o raiozinho parecia um sol. Por isso os passarinhos não foram para os ninhos, as abelhas zumbiam sobre as flores e as formigas carregavam alimentos. Eles diziam cansados:
                — Que dia comprido! Não tem fim!
                Quando amanheceu de verdade, as aves dormiam fora dos ninhos, as abelhas, fora da colméia e as formigas, no caminho do formigueiro.
                O raiozinho viu que sua curiosidade havia atrapalhado a vida na floresta, não deixando os bichinhos descansarem.
                Arrependido, voltou para o seu pai sol.

Atividade 1
Título: Letra H
Foco: Reflexão ortográfica, emprego da letra “H”, morfologia e consciência fonológica.
Objetivo: Proporcionar a reflexão do emprego da letra “H” na formação das palavras, compreendendo as diferenças fonológicas junto às consoantes “N, L, C”, construiindo um princípio gerativo nas ortografias regulares e sistematizando as irregulares.
Descrição:
a) Formação: Individual e em grupo.
b) Material: Folha mimeografada ou xérox, papel pardo, canetas para cartaz, fita crepe.
Passo a passo
1º passo: Retirar do texto e escrever na 1ª coluna da folha xerox, as palavras que possuem a letra “H”.
2º passo: Retirando a letra “H”, escrever na 2ª coluna a mesma palavra da 1ª coluna.
3º passo: Encontrar o segredo (regra) e formar conjunto com as palavras encontradas com “H”.
Palavras com H Sem o H, como ficou?
Intervenção pedagógica:
— Ao retirarmos o “H” das palavras, que palavras encontramos? Podemos entender o que está escrito? Vocês conhecem estas palavras? Alguma delas existe? (havia) Por que será que ao retirarmos a letra “H” desta palavra, ela não alterou seu significado? Por que vocês acham que isto ocorreu com esta palavra? Qual o segredo para esta palavra? Conhecem outras palavras que possuem o mesmo segredo? Quando a letra “H” está no meio da palavra, o que percebemos de parecido entre as palavras? Qualquer letra vem antes do “H”? Quais as letras, que vem antes? Estas letras são vogais ou consoantes?
— Quando a letra H forma uma sílaba depois da letra C, qual o som que ela tem? Conhecem outra letra ou outras letras com este som?Como sabemos qual letra usar?
O “CH” e a letra “H” inicial, por serem um erro irregular, o professor indicará que os alunos formem uma lista de palavras onde com “CH”, “X” e outra com “H”, escrevendo-as em folhas de papel pardo conforme exemplo em anexo.
— Quais os outros sons das sílabas com as outras consoantes, junto com a letra “H”? Se retirássemos estas consoantes anteriores como ficariam as palavras? Elas teriam o mesmo sentido que com a consoante? Como poderíamos formar conjuntos com estas palavras?Será que formariam um segredo um segredo?
Separar as palavras em conjuntos escrevendo-as na folha xerox, colocando o “segredo” como título de cada coluna. (H, CH, NH, LH)

Atividade 2
Título: Mural do H
Foco: leitura, escrita, sistematização do uso da letra H em uma palavra, sintaxe.
Objetivo: Compreender o uso da letra H na formação de uma palavra e o sentido desta em uma frase. Ser capaz de organizar e estruturar uma frase com sentido e coesão entre as palavras que a formam.
Descrição:
a) Formação: Atividade realizada em grupos de cinco alunos
b) Material: Entregue a cada grupo tiras de papel e fichas com as palavras:
minha telha malha chave
As palavras também estarão escritas em um mural fixado no quadro
Passo a passo:
1º passo: Colocar as fichas com as palavras para baixo. Cada aluno virará uma ficha e escreverá uma frase com a palavra escolhida, em uma das tiras. O grupo poderá ajudar na formulação da frase, porém cada aluno terá de escrevê-la.
2º passo: Cada grupo entregará as tiras com as frases que serão colocadas abaixo de cada palavra geradora. O professor lerá cada frase e sendo necessário, serão feitas as correções ortográficas.
Obs.: A correção será feita pela turma com a intervenção do professor.
3º passo: Cada frase será lida pelo aluno que a escreveu e após lerá a mesma frase retirando da palavra chave a letra “H” .
Ex.: A telha da casa era de barro. A tela da casa era de barro.
4º passo: No final, será escolhida uma frase com cada uma das palavras e coladas em um cartaz para ser colocado na sala.
Intervenção pedagógica:
Antes dos alunos iniciarem a escrita, questionar sobre a organização de uma frase:
— Como devemos iniciar uma frase? Como devemos terminá-la? Outra pessoa ao ler nossa frase entenderá o que queremos dizer? Como mostramos que a frase terminou?
Enquanto os alunos formulam as frases, o professor passará por entre os grupos, fazendo interjeições quando necessárias.
Após as frases afixadas no quadro de giz, o professor questionará a ortografia e, sendo necessário, junto com a turma fará as correções.
— Compreendemos o que esta frase quer nos dizer? Existe alguma palavra que poderíamos escrevê-la de outra maneira? Por quê? Fazendo a alteração a frase modifica?
Comentar com os alunos que ao se fazer uma correção ortográfica, dependendo da correção, o sentido da palavra não altera. O professor deverá fazer interjeições mostrando a ortografia e o sentido da palavra a cada correção, explicando o motivo da alteração.
Cada aluno lerá sua frase, com a palavra de origem e a mesma sem o H.
— Sendo retirado o “H” da palavra, que outra palavra encontramos? Com esta nova palavra a frase tem sentido? Por que o sentido altera?

22 de abril de 2010

Tecnologia da informação e da comunicação e a educação

As tecnologias fazem parte do dia a dia, aproximam as pessoas do mundo atual, mostram o passado e encaminham para um futuro com a opção de um novo olhar. Desde a invenção do papel, passando pelo livro, pelo rádio e pela televisão, chegando então aos computadores e com eles a internet.
A utilização destas tecnologias no âmbito escolar favoreceu a presença de um aluno mais participativo do seu processo de aprendizagem. Contudo, para que o mesmo se torne autor deste conhecimento é preciso que o professor tenha um novo olhar para o uso destas tecnologias.
Não basta que o professor utilize a informática como uma simples extensão da sala de aula. É preciso que ele deixe os alunos interagirem com esta tecnologia. Que sejam capazes de dialogar com seus saberes, e de ao se desafiarem poderem criar respostas para suas dúvidas e anseios. E que este conhecimento possa ir além dos muros da escola utilizando a tecnologia a serviço da cultura.
Ao utilizar a sala de informática que o aluno possa construir com autonomia seu conhecimento, saindo da simples digitação e partindo para a autoria; deixando de simplesmente recortar e copiar, e possa criar um texto, uma informação ou uma imagem.
Para isto, é necessário, sobretudo que o educador perceba que seu conhecimento não está acabado e deseje por uma continua renovação. Muitas são as ferramentas ao alcance daquele que busca por uma maior formação, mas é preciso que se tenha outro olhar para as tecnologias de informação com todas as suas possibilidades.

21 de abril de 2010

Reflexão sobre Projetos envolvendo midias

Uso das mídias e tecnologias envolvendo um projeto de aula
Projeto: Apresentação eletrônica de um livro de literatura infanto-juvenil utilizando a edição em papel e o recurso da computação.
Atividades relacionadas: Criação de um BLOG da turma; reescrita da história apresentada em diferentes gêneros textuais (narrativo/HQ); criação de planilhas (para enquetes) ou outros documentos do Google Docs; representação cênica.
Obs.: Todas as atividades poderão ser postadas no Blog.

Não basta saber decodificar a língua escrita, é preciso apropriar-se dela, fazendo uso das práticas sociais de leitura e de escrita, articulando-as ou dissociando-as das práticas orais, conforme as situações. Esta condição seria o letramento assim definido por Magda Soares (2004. p. 13-25) “[...] como um estado ou condição de quem não só sabe ler e escrever, mas exerce as práticas sociais de leitura e de escrita que circulam na sociedade em que vive”.
A formação do leitor, na escola, tem duas facetas: uma delas é o desenvolvimento sistemático e progressivo das habilidades de leitura – compreensão, interpretação, inferência, avaliação, etc., o que se faz com textos curtos sobre os quais se propõe questões, formulam-se exercícios e atividades; a segunda faceta é o incentivo à leitura como prazer e lazer.
Tendo como base o livro de literatura infantil, o planejamento contemplou atividades que objetivassem a compreensão e que desse um significado para a leitura realizada.
A utilização de diferentes mídias e tecnologias além de promover o acesso a estas ferramentas poderá levar o aluno a uma reflexão sobre as várias formas em que uma história possa ser apresentada, do livro de papel ao livro eletrônico, e com isto, o ato de leitura além de levar a novas aprendizagens, percebê-lo como um momento prazeroso.
Como argumenta Hernández (1998. p. 69), o planejamento deverá apresentar atividades que: “[...] apresentem novidades, proponham perguntas, sugiram paradoxos, de forma que permita ao aluno ir criando novos conhecimentos.”
A utilização da informática, além de oportunizar o desenvolvimento das habilidades de escutar com atenção e compreensão e da leitura de imagens, proporciona também a prática social do ouvir, contar e criar histórias, sendo que estas habilidades fazem parte do currículo e dos objetivos a serem alcançados em todas as séries e de forma interdisciplinar.

Projetos:

Projeto: BLOG da turma.
Objetivo: Criar um Blog da turma, para que a mesma possa divulgar atividades e produções dos alunos; indicar links e sites educativos; promover encontros, debates, reuniões entre séries; editar textos de diferentes gêneros, tais como HQ, narrativos, propagandas, etc.; ter uma atitude de respeito e ética ao comentar os trabalhos postados pelos colegas.
Ferramenta: Blog do Google.
Pré requisito: Possuir um endereço eletrônico no Google (gmail). Esta responsabilidade poderá ser do professor.
Procedimentos: Como criar um Blog
1º passo: Cadastrar-se no g-mail. Acesso http://www.google.com.br
2º passo: Entrar no site https://www.blogger.com, clique em Crie um blog, e seguir os procedimentos solicitados no programa.
Obs.: O layout do Blog poderá todo ser escolhido pela turma, quais os campos, a cor, o plano de fundo, nome, o que será postado, qual a sua utilização, etc. Para isto o professor deverá levar a reflexão sobre o uso desta ferramenta, como e onde acessá-la.

Projeto: O Livro: do papel ao computador
Projeto: Apresentação eletrônica de um livro de literatura infanto-juvenil utilizando a edição em papel e o recurso da computação.
Atividades relacionadas: Criação de um BLOG da turma; reescrita da história apresentada em diferentes gêneros textuais (narrativo/HQ); criação de planilhas (para enquetes) ou outros documentos do Google Docs; representação cênica.
Obs.: Todas as atividades poderão ser postadas no Blog.
Com o objetivo de apresentar a literatura infanto-juvenil em livro de papel e eletrônico, este projeto poderá levar o aluno a refletir sobre os vários portadores de textos e de que uma “história” pode ser apresentada de várias formas. O mesmo foi planejado utilizando diferentes mídias da tecnologia de informatização, e além de promover o acesso a este tipo de ferramenta, oportuniza o desenvolvimento de habilidades tais como: escutar com atenção e compreensão; realizar leitura de imagens; e proporcionar a prática social do ouvir, contar e criar histórias.

Duração: 2 semanas de aula
Conhecimentos prévios: Saber: criar Blogs; digitalizar livro de literatura infanto-juvenil, utilizar gravação de som e de imagem (filmagem), trabalhar com os programas: Power Point (editor de apresentações) ou Movie Maker (editor de vídeo e áudio), ambos programas da Microsoft; HagáQuê (editor de história em quadrinhos); Google Docs ( edição de documentos eletrônicos).
Obs.: A apresentação do livro eletrônico será realizada utilizando computador individual, em rede ou através do Data Show.
Procedimentos:
1º passo: Digitalizar um livro de literatura infantil, salvando todas as páginas para serem editadas no programa de preferência.
2º passo: Utilizando um aparelho de gravação, fazer a narração da história, página por página. A mesma pode ser elaborada pelos alunos que poderão utilizar sons variados como fundo. Ex. O som de uma porta se abrindo, do vento, etc.:
3º passo: editar no programa adequado para que o mesmo possa ser apresentado para a turma. (Power Point ou Movie Maker).

Atividades a partir da apresentação:
· Criação de HQs. Programa: HagáQuê 1.05 - software distribuído gratuitamente através do site http://www.nied.unicamp.br/~hagaque.
· Escolha da HQ que será editada no Blog da Turma. A turma poderá fazer uma enquete eletrônica, pelo Blog, utilizando-se da ferramenta Google Docs.
Google Docs: Editor de textos, planilhas e apresentações, com compartilhamento de arquivos. Trabalha integrado ao Gmail, armazena documentos e possibilita disponibilizar tudo on-line.
· Teatro da história apresentada, que poderá ser filmado.
· Reescrita da história, modificando o final. A mesma poderá ser editada em um editor de textos, impressa e da mesma forma que a HQ, ser postada no Blog da Turma.
Obs.: Os livros poderão ser apresentados para as crianças sem que necessariamente sejam realizadas atividades a partir deles.
O livro de papel deverá ser mostrado para que todos possam refletir sobre as várias formas que um texto pode ser apresentado.