O PPP de uma escola traz o
contexto social que esta escola está inserida,
as concepções que seus professores tem do ensinar e aprender, a forma
como a sociedade escolar se coloca diante dos fazeres pedagógicos, a interação
dos alunos nos espaços escolares e como a equipe gestora conduz suas ações.
Desta forma, algumas escolas tem o diálogo, a
participação da coletividade: direção, professores, alunos e comunidade como
preponderante tanto na criação de seus documentos, como também nas
práticas educativas.
No entanto, ainda que e a escola saiba que seu projeto pedagógico deva ser construído com
a participação coletiva, é muito difícil que assim ela o faça caso a gestão não
tenha uma concepção de educação aberta e
democrática. Não basta realizar reuniões com os professores, chamar os pais e
responsáveis ou os professores coordenadores de turma para que os gestores
levem em conta as ideias e argumentos destes segmentos. Para que aconteça um
diálogo é preciso que todas as partes envolvidas se escutem e respeitem as diferentes ideias.
Uma gestão que não sabe ouvir faz com que seus professores,
pais e alunos tenham dificuldade em falar e se expor.
Assim, vemos muitos dos PPP com um discurso democrático porém
na prática não é isto que constamos.
Acredito que é preciso que se mude a forma como se dá a
comunicação entre gestão, professores, alunos e comunidade, pois se as
diferentes opiniões não são levadas em conta na ocasião da elaboração dos
planejamentos escolares, desde o plano com as ações em sala de aula ao PPP, a
escola não evidencia uma construção democrática e nem participativa e o diálogo
passa a ser apenas um monólogo de uma das partes.
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