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20 de janeiro de 2014

Um novo caminho...

Esta postagem foi escrita por um querido colega de trabalho. Formado em Psicologia em janeiro de 2014, esta saindo para percorrer novos caminhos.
"Somos um grau de potência, definido por nosso poder de afetar e de ser afetado, e não sabemos o quanto podemos afetar e ser afetados, é sempre uma questão de experimentação. Não sabemos ainda o que pode o corpo, diz Espinosa. Vamos aprendendo a selecionar o que convém com o nosso corpo, o que não convém, o que com ele se compõe, o que tende a decompô-lo, o que aumenta sua força de existir, o que a diminui, o que aumenta sua potência de agir, o que a diminui, e, por conseguinte, o que resulta em alegria, ou tristeza. Vamos aprendendo a selecionar nossos encontros, e a compor, é uma grande arte. (Peter Pál Pelbart, 2008)
Bom, acho que selecionei todos os bons encontros, mesmo os pequenos, os “bom dia” e por aí vai. Sempre com um abraço sincero carregado de afeto, pois, reconheço a singularidade de cada um e o quanto esses encontros contribuíram para a construção do meu ser. ISSO É EXISTIR!!
Existir é, portanto, variar em nossa potência de agir, essas subidas e descidas, elevações e quedas. Então, como preencher o poder de afetar e ser afetado que nos corresponde? Por exemplo, podemos apenas ser afetados pelas coisas que nos rodeiam, nos encontros que temos ao sabor do acaso, podemos ficar à mercê deles, passivamente, e, portanto ter apenas paixões. E esses encontros podem apenas ser maus encontros, que nos deem paixões tristes, ódio, inveja, ressentimento, humilhação, e isso diminui nossa força de existir e nos separa de nossa potência de agir. Ora, poucos filósofos combateram tão ardentemente o culto das paixões tristes, mas não por razões morais, e sim por razões, digamos, éticas. O que Espinosa quer dizer é que as paixões não são um problema, elas existem e são inevitáveis, não são boas nem ruins, são necessárias no encontro dos corpos e nos encontros das ideias. O que, sim, numa certa medida, é evitável são as paixões tristes, que nos escravizam na impotência. Em outros termos, apenas por meio das paixões alegres nós nos aproximamos daquele ponto de conversão em que podemos deixar de apenas padecer, para podermos agir; deixar de ter apenas paixões, para podermos ter ações. (Peter Pál Pelbart, 2008)"

Vinicius Pasqualin

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