A diversidade se faz presente na sala de aula e as
diferenças não se apresentam somente na cor da pele, no status social ou nas
várias culturas, mas também na forma destes alunos aprenderem, onde cada
criança tem um ritmo próprio.
Esta heterogeneidade
se faz presente em todos os níveis e modalidades da Educação, sendo ela intrínseco
ao fenômeno educativo.
Nos anos
iniciais esta situação não é diferente, sendo preciso que o planejamento das
ações pedagógicas venha ao encontro desta diversidade no aprender, onde o
professor contemple com atividades diferenciadas a todos os seus alunos.
Na
alfabetização é preciso que a criança entenda como as palavras são formadas
para poderem se apropriar do Sistema de escrita. É preciso que ela compreenda
que as
palavras são formadas por unidades menores, as sílabas, que por seguinte são
formadas por unidades ainda menores, as letras e que estas, na palavra,
correspondem à ordem de emissão sonora dos fonemas.
Como
as necessidades das crianças é diferente entre elas, estando as mesmas em
níveis de compreensão diferenciado, também se faz necessário que as atividades
relacionadas a alfabetização, sejam diversificadas. Um mesmo planejamento deve
atender à todos os níveis de escrita, onde as atividades devem ser elaboradas
distintamente atendo às necessidades de cada aluno.
Uma
forma de se realizar atividades direcionadas às necessidades em um mesmo
planejamento é realizar trabalhos em grupos.
Partindo
de um texto, o professor poderá promover atividades que contemplem tanto
aqueles que estão em um processo de alfabetização mais adiantado, como para
aqueles que necessitam de maior acompanhamento. Para o primeiro grupo o
planejamento poderia contemplar que os alunos realizassem uma releitura do
texto, escrevendo a história com diferente final, ou apresentado-a em outro
gênero textual, como uma HQ. Para com os alunos com maior dificuldade, o
professor realizaria atividades com as palavras do mesmo texto, como a criação
de uma lista, desmembrando as palavras em sílabas e nestas em letras,
trabalhando com rimas, com trava-linguas, etc.
O
importante é o professor desenvolver atividades diversificadas, para trabalhar
com o sistema notacional, preocupando-se em criar situações para que os alunos reflitam,
questionem, criem hipóteses e possam testá-las, confirmando-as ou
modificando-as quando necessário.
Para que
possam realizar um planejamento que atende as necessidades de cada aluno, é
preciso que o professor conheça as aprendizagens já têm construídas por eles
sobre o Sistema de Escrita Alfabética. Esta sondagem deverá permear todas as
ações do professor em sala de aula.
Com isto, atendendo á aprendizagem de todos, teremos
uma escola direcionada a Educação Inclusiva e que atenda a todos os Direitos de
aprendizagem que norteiam o trabalho em sala de aula conforme reflexões
referentes ao material teórico elaborado nos Cadernos de formação do PNAIC e a
Unidade 7, sintetiza, encadeando as principais idéias das unidades anteriores:
resgate da importância do diagnóstico dos conhecimentos prévios para que o
professor planeje as ações em sala de aula; necessidade de se realizar
diferentes atividades para que se possa
atender a multiplicidade de saberes; reflexão sobre a forma de agrupamento dos
alunos em sala de aula, reiterando que o professor, ao promover um ambiente no
qual a criança sinta-se motivada a questionar, a experimentar, a criar hipóteses
e testá-las, estará atendendo as diferentes demandas de aprendizagem, cooperando
para que seus alunos consigam apropriar-se do Sistema de Escrita Alfabética ao
final do terceiro ano.Referência:
Brasil. Secretaria de Educação Básica. Diretoria de Apoio à Gestão Educacional. Pacto nacional pela alfabetização na idade certa : alfabetização para o campo : respeito aos diferentes percursos de vida : educação do campo : unidade 07 / Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, Diretoria de Apoio à Gestão Educacional. -- Brasília : MEC, SEB, 2012.
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